Erros do ambientalismo
O que um ecologista perde ao ignorar o raciocínio econômico? Bem, ele perde não apenas dinheiro, como veremos abaixo, mas muito mais, pois a Economia se baseia num mundo onde as escolhas têm um preço.
Não é de hoje que causas nobres levam a consequências indesejáveis. Não considerar o lado econômico da vida costuma levar a estes finais pouco felizes.
O melhor exemplo de um embate entre os dois tipos de raciocínio é a famosa aposta de Julian Simon, um economista, contra Paul Ehrlich, um ambientalista que, em um best seller de 1968, The Population Bomb, previa por exemplo que: "A batalha pela alimentação da humanidade acabou. Nos anos 70, centenas de pessoas morrerão de fome". Outra dele: "...desastre nutricional que parece, provavelmente, alcançar toda a humanidade nos anos 70 (ou, no mais tardar, nos anos 80)...uma situação foi criada que poderia levar a um bilhão ou mais de pessoas à morte pela fome".
As afirmações catastrofistas de Ehrlich levaram Julian Simon, um economista, a assumir uma aposta pública com ele. A aposta de Simon era baseada simplesmente no fato de que diversos fatores que nós, economistas, chamamos do lado da oferta da economia (e.g. avanços tecnológicos) superariam o pessimismo alarmista de Ehrlich.
O resultado? Em 1990, após 10 anos de aposta, Ehrlich entregou U$ 576.07 dólares a Simon.
Este caso é encontrado em vários livros de introdução à economia mas, como nosso mercado editorial é pequeno, eu acho que pouca gente já ouviu falar desta história.
Uma aplicação simples de oferta e demanda na qual o ecologista, como muito leigo, apostou apenas na demanda, esquecendo-se de que, como dizia Marshall, a economia só funciona com as duas pernas da tesoura...
Bibliografia
Jack Hirshleifer & David Hirshleifer. Price Theory and Applications [compre-o aqui].
Arnold Kling. Common Sense and Sensibility
O que um ecologista perde ao ignorar o raciocínio econômico? Bem, ele perde não apenas dinheiro, como veremos abaixo, mas muito mais, pois a Economia se baseia num mundo onde as escolhas têm um preço.
Não é de hoje que causas nobres levam a consequências indesejáveis. Não considerar o lado econômico da vida costuma levar a estes finais pouco felizes.
O melhor exemplo de um embate entre os dois tipos de raciocínio é a famosa aposta de Julian Simon, um economista, contra Paul Ehrlich, um ambientalista que, em um best seller de 1968, The Population Bomb, previa por exemplo que: "A batalha pela alimentação da humanidade acabou. Nos anos 70, centenas de pessoas morrerão de fome". Outra dele: "...desastre nutricional que parece, provavelmente, alcançar toda a humanidade nos anos 70 (ou, no mais tardar, nos anos 80)...uma situação foi criada que poderia levar a um bilhão ou mais de pessoas à morte pela fome".
As afirmações catastrofistas de Ehrlich levaram Julian Simon, um economista, a assumir uma aposta pública com ele. A aposta de Simon era baseada simplesmente no fato de que diversos fatores que nós, economistas, chamamos do lado da oferta da economia (e.g. avanços tecnológicos) superariam o pessimismo alarmista de Ehrlich.
O resultado? Em 1990, após 10 anos de aposta, Ehrlich entregou U$ 576.07 dólares a Simon.
Este caso é encontrado em vários livros de introdução à economia mas, como nosso mercado editorial é pequeno, eu acho que pouca gente já ouviu falar desta história.
Uma aplicação simples de oferta e demanda na qual o ecologista, como muito leigo, apostou apenas na demanda, esquecendo-se de que, como dizia Marshall, a economia só funciona com as duas pernas da tesoura...
Bibliografia
Jack Hirshleifer & David Hirshleifer. Price Theory and Applications [compre-o aqui].
Arnold Kling. Common Sense and Sensibility
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