Pelego?
Perguntinha boba: aqui em BH, os motoristas de ônibus estão entrando em greve de novo.
O leitor logo pensará: Ah, claro, é contra os patrões, logo, eles devem estar liberando a roleta e deixando o povo viajar de graça (e viva a Revolução!).
Bem, ledo engano. Eles estão cobrando normalmente e jogando os custos para a população, andando lentamente e, claro, engarrafando o trânsito.
Eu tenho uma explicação para isso: na verdade, a greve é dos patrões e motoristas contra o órgão regulador do transporte público.
Por que?
Porque o mercado não é o mecanismo que decide o preço da passagem, e sim o órgão regulador (acho que se chama BHTrans ainda). Empresários e motoristas querem, ambos ganhar mais. Assim, a maximização, na verdade, é da soma dos ganhos de patrões (os donos dos ônibus) e de motoristas (os assalariados), e não apenas dos motoristas.
Ok, eu não fiz uma regressão para provar isso. Mas eu tenho algumas evidências:
(i) não se ouve falar, em BH, há muito tempo, de grevistas demitidos por brigarem com patrões nestas greves;
(ii) nunca se viu uma greve na qual os patrões perdessem, pois os ônibus quase não param - ou apenas algumas linhas param de circular, mas não por muito tempo - de circular.
Você acha que estou certo?
Perguntinha boba: aqui em BH, os motoristas de ônibus estão entrando em greve de novo.
O leitor logo pensará: Ah, claro, é contra os patrões, logo, eles devem estar liberando a roleta e deixando o povo viajar de graça (e viva a Revolução!).
Bem, ledo engano. Eles estão cobrando normalmente e jogando os custos para a população, andando lentamente e, claro, engarrafando o trânsito.
Eu tenho uma explicação para isso: na verdade, a greve é dos patrões e motoristas contra o órgão regulador do transporte público.
Por que?
Porque o mercado não é o mecanismo que decide o preço da passagem, e sim o órgão regulador (acho que se chama BHTrans ainda). Empresários e motoristas querem, ambos ganhar mais. Assim, a maximização, na verdade, é da soma dos ganhos de patrões (os donos dos ônibus) e de motoristas (os assalariados), e não apenas dos motoristas.
Ok, eu não fiz uma regressão para provar isso. Mas eu tenho algumas evidências:
(i) não se ouve falar, em BH, há muito tempo, de grevistas demitidos por brigarem com patrões nestas greves;
(ii) nunca se viu uma greve na qual os patrões perdessem, pois os ônibus quase não param - ou apenas algumas linhas param de circular, mas não por muito tempo - de circular.
Você acha que estou certo?
<< Home