Humor
Ele publicou um clássico (cheio de erros, mas vital para a compreensão da nossa história) e morreu esta semana. Justa homenagem do Elio Gaspari em sua coluna hoje:
1) Resposta de Faoro a um general que lhe ofereceu números de telefones especiais, para a eventualidade de ele sofrer alguma ameaça. (Militares desordeiros tinham seqüestrado o bispo de Nova Iguaçu abandonando-o despido e pintado de vermelho numa beira de estrada):
“General, a minha segurança pessoal é um problema do aparelho de segurança do Estado. Não acho certo aceitar o privilégio de telefones especiais.”
2) Em 1978, o banqueiro José de Magalhães Pinto, dono do Banco Nacional e candidato a presidente da República, mandou-lhe um emissário, convidando-o para vice. Sua resposta:
“Da República, não quero. O que eu aceito é ser vice-presidente do banco dele.”
3) A um curioso que lhe contou ter achado os dois volumes de “Os Donos do Poder” na seção de parapsicologia de uma livraria:
“Talvez esse seja o lugar certo.”
4) A uma secretária que lhe perguntou qual o tratamento que gostaria de receber:
“Chame-me de Vossa Majestade.”
5) A um político que lhe perguntou se aceitaria alguma cargo no governo federal:
“Quero ser embaixador em Haia, desde que a função se torne vitalícia e hereditária.”
Ele publicou um clássico (cheio de erros, mas vital para a compreensão da nossa história) e morreu esta semana. Justa homenagem do Elio Gaspari em sua coluna hoje:
1) Resposta de Faoro a um general que lhe ofereceu números de telefones especiais, para a eventualidade de ele sofrer alguma ameaça. (Militares desordeiros tinham seqüestrado o bispo de Nova Iguaçu abandonando-o despido e pintado de vermelho numa beira de estrada):
“General, a minha segurança pessoal é um problema do aparelho de segurança do Estado. Não acho certo aceitar o privilégio de telefones especiais.”
2) Em 1978, o banqueiro José de Magalhães Pinto, dono do Banco Nacional e candidato a presidente da República, mandou-lhe um emissário, convidando-o para vice. Sua resposta:
“Da República, não quero. O que eu aceito é ser vice-presidente do banco dele.”
3) A um curioso que lhe contou ter achado os dois volumes de “Os Donos do Poder” na seção de parapsicologia de uma livraria:
“Talvez esse seja o lugar certo.”
4) A uma secretária que lhe perguntou qual o tratamento que gostaria de receber:
“Chame-me de Vossa Majestade.”
5) A um político que lhe perguntou se aceitaria alguma cargo no governo federal:
“Quero ser embaixador em Haia, desde que a função se torne vitalícia e hereditária.”
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