segunda-feira, outubro 20, 2003

Ética protestante, Pernambuco, e o moralismo chato

Brasil holandês: era colonial (fonte bibliográfica citada logo abaixo)

Ocupados e ocupadores.

a) Um deles promove três dias de festa quando do fim da União Ibérica (comemorando a independência de Portugal) com vinho e tudo. O outro grupo não vê com alegria a festa, embora aprecie o evento.

b) Um grupo quer botar os engenhos para trabalhar aos domingos. O outro se recusa, acusando a prática de herética.

Bem, o primeiro grupo , em (a), é o dos holandeses. No item (b), o primeiro grupo é o dos portugueses!!

Ética protestante? Nem tanto.

E o melhor historiador brasileiro sobre o domínio neerlandês/batavo/holandês em Pernambuco ainda é o diplomata e historiador Evaldo Cabral de Mello.

O livro - que estava encostado na estante desde dezembro, aguardando uma chance - é A Ferida de Narciso, do próprio (e do qual vieram estas histórias engraçadas).

Vale lembrar que - acho que foi num dos livros de Jonathan Israel, outro forte nome na história dos Países Baixos - já naquele tempo a mulherada era bem liberal na terra de Erasmo (Erasmus).

Lição: preciso ler Erasmo (depois de visitar os prostíbulos batavos (?) :-) ) .