Economia Política Brasileira (Daniel Piza)
O Estado de S. Paulo - Colunistas - Daniel Piza - Artes naturais: " Por que não me ufano (1) Em maio, quando o governo apostava num crescimento de 2% do PIB, escrevi que este seria o ano do Crescimento Zero, e não o do Fome Zero. Como o crescimento dificilmente será maior que 0,5% (ainda que, escandalosamente, o ministro do Planejamento Guido Mantega - outro para Lula trocar, além dos intervencionistas Carlos Lessa, do BNDES, e Miro Teixeira, das Comunicações - tenha atribuído a previsão do ministério da Fazenda ao 'mau humor' da equipe) e a população brasileira ainda cresce mais de 1% ao ano, então não resta nada a comemorar. Isso sem falar no fato, ignorado pelos tecnocratas de dentro e de fora do governo, de que nem todo crescimento gera emprego e aumento de renda.
Por que não me ufano (2) Há muito tempo escrevi que chamar o governo FHC de neoliberal era um erro, já que o Estado aumentara sua carga sobre a sociedade de 27% para 35% do PIB. E o governo Lula, bem ao estilo FHC III, continua aumentando os impostos e não vai parar por aí. Que o ministro Palocci afirme que o Estado provê educação e saúde de graça para a classe média é uma das piadas do ano."
O Estado de S. Paulo - Colunistas - Daniel Piza - Artes naturais: " Por que não me ufano (1) Em maio, quando o governo apostava num crescimento de 2% do PIB, escrevi que este seria o ano do Crescimento Zero, e não o do Fome Zero. Como o crescimento dificilmente será maior que 0,5% (ainda que, escandalosamente, o ministro do Planejamento Guido Mantega - outro para Lula trocar, além dos intervencionistas Carlos Lessa, do BNDES, e Miro Teixeira, das Comunicações - tenha atribuído a previsão do ministério da Fazenda ao 'mau humor' da equipe) e a população brasileira ainda cresce mais de 1% ao ano, então não resta nada a comemorar. Isso sem falar no fato, ignorado pelos tecnocratas de dentro e de fora do governo, de que nem todo crescimento gera emprego e aumento de renda.
Por que não me ufano (2) Há muito tempo escrevi que chamar o governo FHC de neoliberal era um erro, já que o Estado aumentara sua carga sobre a sociedade de 27% para 35% do PIB. E o governo Lula, bem ao estilo FHC III, continua aumentando os impostos e não vai parar por aí. Que o ministro Palocci afirme que o Estado provê educação e saúde de graça para a classe média é uma das piadas do ano."
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