O irmão do Bussunda
Sérgio Bersermann é irmão do famoso humorista Bussunda e ganhou um dos prêmios BNDES com sua tese sobre o governo Vargas (ou Dutra, não me lembro).
E ele tem um bom ponto (ok, publicado na Agência Tucana, mas, enfim...) sobre a fome, pobreza e a segurança. Aí vai:
"Ao analisar a violência crescente no País, Sérgio Bersermann disse que a ausência do Estado favorece a capilaridade dos traficantes em certos 'territórios'. 'É preciso libertar a população onde o Estado não está presente', cobrou.
Na sociedade de hoje, afirmou o economista, prevalece o seguinte pensamento: 'Se não invadir a minha praia (Leblon, Jardins), tudo bem! A gente pode até ir lá (favela), de vez em quando, pegar uma coisinha', afirmou Sérgio Bersermann".
Uma observação mal-educada: o Estado já está lá. Ele é o responsável pela segurança pública. Desde o fim das capitanias hereditárias que o governo é o responsável pela segurança pública, certo? Então o problema parece ser o de como a polícia, que possui o monopólio legal da violência, deixou a concorrência ganhar espaço.
Como a concorrência venceu? Primeiro, ela oferece um serviço mais eficiente pois ela transforma a segurança em um bem público local. Segundo, existe uma coerção que nem sempre é melhor que a da polícia (mata-se com mais facilidade), pois o serviço não é privado sob uma regulamentação governamental (como no caso das empresas de segurança privada). Terceiro, o policial sucumbiu à corrupção, em muitos casos, dado o salário baixo que recebe. Quarto, políticas públicas feitas sobre o apoio de estudos mal fundamentados atrapalham mais do que ajudam (a prova disto é que é impossível alguém responder perguntas simples, notadamente as que exigem suporte empírico...vide, novamente, o meu post sobre o desarmamento legal x desarmamento ilegal).
Polêmico? Talvez.
Sérgio Bersermann é irmão do famoso humorista Bussunda e ganhou um dos prêmios BNDES com sua tese sobre o governo Vargas (ou Dutra, não me lembro).
E ele tem um bom ponto (ok, publicado na Agência Tucana, mas, enfim...) sobre a fome, pobreza e a segurança. Aí vai:
"Ao analisar a violência crescente no País, Sérgio Bersermann disse que a ausência do Estado favorece a capilaridade dos traficantes em certos 'territórios'. 'É preciso libertar a população onde o Estado não está presente', cobrou.
Na sociedade de hoje, afirmou o economista, prevalece o seguinte pensamento: 'Se não invadir a minha praia (Leblon, Jardins), tudo bem! A gente pode até ir lá (favela), de vez em quando, pegar uma coisinha', afirmou Sérgio Bersermann".
Uma observação mal-educada: o Estado já está lá. Ele é o responsável pela segurança pública. Desde o fim das capitanias hereditárias que o governo é o responsável pela segurança pública, certo? Então o problema parece ser o de como a polícia, que possui o monopólio legal da violência, deixou a concorrência ganhar espaço.
Como a concorrência venceu? Primeiro, ela oferece um serviço mais eficiente pois ela transforma a segurança em um bem público local. Segundo, existe uma coerção que nem sempre é melhor que a da polícia (mata-se com mais facilidade), pois o serviço não é privado sob uma regulamentação governamental (como no caso das empresas de segurança privada). Terceiro, o policial sucumbiu à corrupção, em muitos casos, dado o salário baixo que recebe. Quarto, políticas públicas feitas sobre o apoio de estudos mal fundamentados atrapalham mais do que ajudam (a prova disto é que é impossível alguém responder perguntas simples, notadamente as que exigem suporte empírico...vide, novamente, o meu post sobre o desarmamento legal x desarmamento ilegal).
Polêmico? Talvez.
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