Eureka!
O ano: 1991. O local: Departamento de Planejamento Empresarial, BDMG. O chefe (e segundo pai): JECA (quem conhece, sabe...).
Naquele tempo, JECA disse a seu estagiário: use o Eureka para aprender este troço de programação linear.
E assim foi feito.
Durante meses eu fiquei brincando com este programinha. Era a época dos gigantescos disquetes de 5 1/4. Puxa, era divertido. E eu sempre me perguntei sobre o porquê de meus colegas de sala aprenderem tanto sobre as 239 versões dos autores brasileiros sobre a verdadeira causa da industrialização tardia do nosso país(inho) ao invés de programação linear (ou não-linear).
Na verdade mesmo, houve uma época em que o Delso (colega aqui do Ibmec e meu ex-carrasco) ensinou isto lá numa optativa. Mas, todos os que faziam disciplina com ele eram conhecidos como "Delso-boys", no mesmo tom pejorativo que um daqueles alunos que confundem matemática com posição política usa para falar de "Chicago-boys".
Houve um outro que, quando comecei a lecionar - e comecei com Econometria - disse-me, ao sair do elevador: "Vai ensinar Econometria? Cuidado para não virar neoclássico".
Nunca entendi bem o que ele quis dizer, mas o duro é que estava falando sério...
Moral da história: não confunda método com ideologia. Elas até se misturam, mas só em mentes perturbadas...
O ano: 1991. O local: Departamento de Planejamento Empresarial, BDMG. O chefe (e segundo pai): JECA (quem conhece, sabe...).
Naquele tempo, JECA disse a seu estagiário: use o Eureka para aprender este troço de programação linear.
E assim foi feito.
Durante meses eu fiquei brincando com este programinha. Era a época dos gigantescos disquetes de 5 1/4. Puxa, era divertido. E eu sempre me perguntei sobre o porquê de meus colegas de sala aprenderem tanto sobre as 239 versões dos autores brasileiros sobre a verdadeira causa da industrialização tardia do nosso país(inho) ao invés de programação linear (ou não-linear).
Na verdade mesmo, houve uma época em que o Delso (colega aqui do Ibmec e meu ex-carrasco) ensinou isto lá numa optativa. Mas, todos os que faziam disciplina com ele eram conhecidos como "Delso-boys", no mesmo tom pejorativo que um daqueles alunos que confundem matemática com posição política usa para falar de "Chicago-boys".
Houve um outro que, quando comecei a lecionar - e comecei com Econometria - disse-me, ao sair do elevador: "Vai ensinar Econometria? Cuidado para não virar neoclássico".
Nunca entendi bem o que ele quis dizer, mas o duro é que estava falando sério...
Moral da história: não confunda método com ideologia. Elas até se misturam, mas só em mentes perturbadas...
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