Viva a globalização
Se você é coreano, é duro pensar em um japonês. Afinal, foram anos de ocupação militar e o exército japonês não foi, como tantos outros, famoso por ser, digamos, um exército educado. Coreanos foram alfabetizados em japonês, numa tentativa de extirpar a cultura coreana da península.
Ok. Isto terminou em 1945. O mundo continua girando e um sujeito como eu curte ouvir Cho Yong Pil cantando "Torawa yo Pusan Han" e, claro, a versão japonesa (com Eisaku Ookawa, Miyuki Kawanaka ou outro bom intérprete). Mas há sempre aquele clima de inimizade no ar. Acho que semprer haverá.
Mas ele está menor agora. Após anos de abertura unilateral japonesa à cultura sul-coreana, agora os sul-coreanos podem ouvir Seiko Matsuda, Namie Amuro, SMAP ou coisas do gênero. Podem assistir até assistir uma apresentação, em território coreano, de sumô.
Alguns têm medo da cultura alheia. Como os antigos romanos, chamam "os outros que não nós" de "bárbaros". A gente sempre vê caras assim por aí.
Pessoalmente, saúdo a nova era de relações entre a Coréia do Sul e o Japão. No papel de consumidor, continuarei ouvindo Cho Yong Pil cantando em coreano e em japonês. Só que com mais prazer.
Se você é coreano, é duro pensar em um japonês. Afinal, foram anos de ocupação militar e o exército japonês não foi, como tantos outros, famoso por ser, digamos, um exército educado. Coreanos foram alfabetizados em japonês, numa tentativa de extirpar a cultura coreana da península.
Ok. Isto terminou em 1945. O mundo continua girando e um sujeito como eu curte ouvir Cho Yong Pil cantando "Torawa yo Pusan Han" e, claro, a versão japonesa (com Eisaku Ookawa, Miyuki Kawanaka ou outro bom intérprete). Mas há sempre aquele clima de inimizade no ar. Acho que semprer haverá.
Mas ele está menor agora. Após anos de abertura unilateral japonesa à cultura sul-coreana, agora os sul-coreanos podem ouvir Seiko Matsuda, Namie Amuro, SMAP ou coisas do gênero. Podem assistir até assistir uma apresentação, em território coreano, de sumô.
Alguns têm medo da cultura alheia. Como os antigos romanos, chamam "os outros que não nós" de "bárbaros". A gente sempre vê caras assim por aí.
Pessoalmente, saúdo a nova era de relações entre a Coréia do Sul e o Japão. No papel de consumidor, continuarei ouvindo Cho Yong Pil cantando em coreano e em japonês. Só que com mais prazer.
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