terça-feira, abril 13, 2004

Oil-for-movie

Se você não confia na burocracia local, por que iria confiar na burocracia global, a ONU?

Esta é uma pergunta que tenho me feito com mais frequência, principalmente depois da constatação de que Kojo Annan (o filho do homem) se desfiliou poucos (mas poucos mesmo) dias antes da empresa que, pasme, a ONU, sob o comando do papai Koffi Annan, escolheu para movimentar dólares no programa humanitário Oil-for-food.

O que é mais interessante é que, se a gente pensar bem, não há motivos para se imaginar que a ONU é menos pior que o Congresso norte-americano ou brasileiro. Basta olhar os problemas que os caras têm com gastos.

Mas a matéria abaixo pode ser uma pista de como se pode reformar a ONU. Afinal, como já disse meu analista militar predileto, Victor Davis Hanson (autor de um bom livro sobre estratégia militar: "Por que o Ocidente venceu" e, claro, link fixo aí ao lado), que é que há com este pessoal que escolhe colocar países notoriamente complicados no Conselho de Segurança da ONU?

Este é apenas um problema. Mas, pense bem, leitor, não dá para dizer que burocrata ineficiente e corrupto só "pipoca" dentro das fronteiras de um país. Afinal, quem garante que o sujeito vira "anjo" quando entra na sede da ONU?

UN's oil-for-food programme under scrutiny
By Claudio Gatti and Mark Turner in New York
Published: April 12 2004 22:01 | Last Updated: April 12 2004 22:01

A Detroit-based businessman of Iraqi origin who financed a film by Scott Ritter, the former chief United Nations weapons inspector, has admitted for the first time being awarded oil allocations during the UN oil-for-food programme.