Um bom autor
Reinaldo Azevedo, Daniel Piza...caras que são bons de se ler.
Ah, e notem as lições que ele cita no final do trecho. A edição inteira vai ao ar logo mais. Qualquer semelhança com alguns comentários que aparecem aqui de vez em quando não é mera coincidência.
Primeira Leitura: Os que se acostumaram a me ler aqui sempre confrontando questões da vida pública, da política, da economia terão de me dar licença para isso que parece quase uma crônica, um cerzido de impressões, de desvãos subjetivos. Como diria o Rosa, me concedam esse cantinho de “descanso na loucura”. Extraí dessa tal polêmica a que me referi algumas lições. Se ela teve alguma utilidade ao país, e eu acho que teve (santa pretensão!), também serviu para me instruir pessoalmente. Formulei algumas leis gerais, que vou dividir com o leitor. Não custa testá-las, amigo, nem que seja naquele papo de botequim, quando muitos golpes de Estado são dados e muitas revoluções são feitas. Em tempo: bom ou mau polemista, desprezo cada uma das leis que enuncio abaixo, mas as reconheço como corriqueiras em certos ambientes. Na edição final, desenvolverei o Decálogo do Bom Polemista que jamais Serei, cujas leis gerais enuncio abaixo:
Lição número 1: Seja o primeiro a acusar o outro de agressivo
Lição número 2: Mude sempre o objeto da polêmica
Lição número 3: Acuse o outro de vaidoso
Lição número 4: Diga que seu adversário invadiu a sua privacidade
Lição número 5: Faça da dúvida sua única certeza
Lição número 6: Seja um cosmopolita
Lição número 7: Abuse do futuro do pretérito
Lição número 8: Acuse o outro de fazer “apenas o debate ideológico”
Lição número 9: Seja um bom pessimista
Lição numero 10: Renuncie ao triunfo, mesmo que (e especialmente), de fato, você não tenha triunfado
Reinaldo Azevedo, Daniel Piza...caras que são bons de se ler.
Ah, e notem as lições que ele cita no final do trecho. A edição inteira vai ao ar logo mais. Qualquer semelhança com alguns comentários que aparecem aqui de vez em quando não é mera coincidência.
Primeira Leitura: Os que se acostumaram a me ler aqui sempre confrontando questões da vida pública, da política, da economia terão de me dar licença para isso que parece quase uma crônica, um cerzido de impressões, de desvãos subjetivos. Como diria o Rosa, me concedam esse cantinho de “descanso na loucura”. Extraí dessa tal polêmica a que me referi algumas lições. Se ela teve alguma utilidade ao país, e eu acho que teve (santa pretensão!), também serviu para me instruir pessoalmente. Formulei algumas leis gerais, que vou dividir com o leitor. Não custa testá-las, amigo, nem que seja naquele papo de botequim, quando muitos golpes de Estado são dados e muitas revoluções são feitas. Em tempo: bom ou mau polemista, desprezo cada uma das leis que enuncio abaixo, mas as reconheço como corriqueiras em certos ambientes. Na edição final, desenvolverei o Decálogo do Bom Polemista que jamais Serei, cujas leis gerais enuncio abaixo:
Lição número 1: Seja o primeiro a acusar o outro de agressivo
Lição número 2: Mude sempre o objeto da polêmica
Lição número 3: Acuse o outro de vaidoso
Lição número 4: Diga que seu adversário invadiu a sua privacidade
Lição número 5: Faça da dúvida sua única certeza
Lição número 6: Seja um cosmopolita
Lição número 7: Abuse do futuro do pretérito
Lição número 8: Acuse o outro de fazer “apenas o debate ideológico”
Lição número 9: Seja um bom pessimista
Lição numero 10: Renuncie ao triunfo, mesmo que (e especialmente), de fato, você não tenha triunfado
<< Home