Você escolhe sofrer sim
Gary Becker, ao falar de rational addiction (vício racional), costuma ser criticado por quem nunca o leu antes. É natural. Afinal, o conceito espanta, assusta, faz o sujeito pensar que a responsabilidade de seus atos pode ser sua, mesmo no caso de uma droga.
Bem, mas Becker não é o único a levantar este ponto. O psiquiatra William Glasser, autor de Teoria da Escolha - Uma nova psicologia de liberdade pessoal também acha que escolhemos - e que escolhemos mal. Nesta matéria do NYTimes (você precisa de um registro rápido e gratuito) há um bom resumo do impacto de Glasser nos EUA. Ele divulga suas idéias através de seu William Glasser Institute e, o que eu acho interessante, é que uma das suas preocupações é a educação. Por que acho interessante? Porque Milton Friedman também se preocupa com educação (veja este link) e, aparentemente, o discurso de ambos não é contraditório, embora eu ache o de Friedman bem mais sofisticado (e olha que tem gente sendo elogiada tanto por Friedman quanto por Glasser no ramo educacional.
Enfim, o que eu gosto mesmo é de ver que a psicologia pode estar se tornando um bom espaço de estudos para economistas (e vice-versa). Claro, não dá para dizer que vamos estudar psicanálise ou ler sobre o que Fucô (como dizia o meu amigo André, sacaneando o Foucalt, aquele careca esquisitão) disse. Mas é um indíciode que há caminhos novos para os cientistas, sejam eles economistas ou não.
Gary Becker, ao falar de rational addiction (vício racional), costuma ser criticado por quem nunca o leu antes. É natural. Afinal, o conceito espanta, assusta, faz o sujeito pensar que a responsabilidade de seus atos pode ser sua, mesmo no caso de uma droga.
Bem, mas Becker não é o único a levantar este ponto. O psiquiatra William Glasser, autor de Teoria da Escolha - Uma nova psicologia de liberdade pessoal também acha que escolhemos - e que escolhemos mal. Nesta matéria do NYTimes (você precisa de um registro rápido e gratuito) há um bom resumo do impacto de Glasser nos EUA. Ele divulga suas idéias através de seu William Glasser Institute e, o que eu acho interessante, é que uma das suas preocupações é a educação. Por que acho interessante? Porque Milton Friedman também se preocupa com educação (veja este link) e, aparentemente, o discurso de ambos não é contraditório, embora eu ache o de Friedman bem mais sofisticado (e olha que tem gente sendo elogiada tanto por Friedman quanto por Glasser no ramo educacional.
Enfim, o que eu gosto mesmo é de ver que a psicologia pode estar se tornando um bom espaço de estudos para economistas (e vice-versa). Claro, não dá para dizer que vamos estudar psicanálise ou ler sobre o que Fucô (como dizia o meu amigo André, sacaneando o Foucalt, aquele careca esquisitão) disse. Mas é um indíciode que há caminhos novos para os cientistas, sejam eles economistas ou não.
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