Ainda a liberdade de imprensa
Ainda em apoio ao Gilson e em solidariedade a diversos jornalistas gaúchos que vi sofrerem com atitudes similares, há também mais gente abrindo os olhos para o problema da liberdade de imprensa no Brasil.
Liberdade EFETIVA. Ou seja: se a imprensa quer se auto-censurar, ok. Se é censurada pelo presidente de plantão, então não vale.
A organização Repórteres sem Fronteiras protestou contra o anúncio feito pelo Ministério da Justiça brasileiro sobre a expulsão de Larry Rohter, correspondente do New York Times em Brasília. A organização solicitou que as autoridades "ajam com sensatez", anulando a medida.
"Estamos surpresos com esta decisão, que consideramos indigna de um regime democrático. Sobretudo, ela pode causar um prejuízo maior à sua imagem no exterior que o próprio conteúdo do artigo incriminado", ressaltou Repórteres sem Fronteiras em uma carta ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Os processos de difamação devem ser julgados diante dos tribunais. Este tipo de medida autoritária não resolve nada : com a expulsão de Larry Rohter, o Brasil não prova nada. Além disso, essa medida poderia coagir à autocensura os correspondentes da imprensa estrangeira, que sabem, doravante, que correm o risco de serem expulsos quando falarem do Presidente", acrescentou a organização que também solicitou uma entrevista ao embaxaidor do Brasil na França.
Repórteres sem Fronteiras lembrou que existem no Brasil problemas de liberdade de imprensa mais graves, como os assassinatos, no final de abril de 2004, de Samuel Roman e José Carlos Araújo, dois jornalistas de rádio dos Estados de Mato Grosso do Sul e Pernambuco.
Ainda em apoio ao Gilson e em solidariedade a diversos jornalistas gaúchos que vi sofrerem com atitudes similares, há também mais gente abrindo os olhos para o problema da liberdade de imprensa no Brasil.
Liberdade EFETIVA. Ou seja: se a imprensa quer se auto-censurar, ok. Se é censurada pelo presidente de plantão, então não vale.
A organização Repórteres sem Fronteiras protestou contra o anúncio feito pelo Ministério da Justiça brasileiro sobre a expulsão de Larry Rohter, correspondente do New York Times em Brasília. A organização solicitou que as autoridades "ajam com sensatez", anulando a medida.
"Estamos surpresos com esta decisão, que consideramos indigna de um regime democrático. Sobretudo, ela pode causar um prejuízo maior à sua imagem no exterior que o próprio conteúdo do artigo incriminado", ressaltou Repórteres sem Fronteiras em uma carta ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Os processos de difamação devem ser julgados diante dos tribunais. Este tipo de medida autoritária não resolve nada : com a expulsão de Larry Rohter, o Brasil não prova nada. Além disso, essa medida poderia coagir à autocensura os correspondentes da imprensa estrangeira, que sabem, doravante, que correm o risco de serem expulsos quando falarem do Presidente", acrescentou a organização que também solicitou uma entrevista ao embaxaidor do Brasil na França.
Repórteres sem Fronteiras lembrou que existem no Brasil problemas de liberdade de imprensa mais graves, como os assassinatos, no final de abril de 2004, de Samuel Roman e José Carlos Araújo, dois jornalistas de rádio dos Estados de Mato Grosso do Sul e Pernambuco.
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