Existe trade-off entre beleza e trabalho?
Exceto pelas supermodels, sim.
Muitos colegas meus - e eu mesmo - em brincadeiras, falávamos da famosa hipérbole (y = a/(x^n)) que existiria entre beleza e trabalho para a mulher. Um minuto a menos na manicure seria igual a um "delta" de minutos a mais para, digamos, estudar economia.
Alguns, contudo levam a sério esta piada. Para eles, o futuro seria sombrio. Mulheres inteligentes se pareceriam com as figurantes que Eisenstein usava em seus filmes para, subliminarmente, falar mal do capitalismo ("viram? antes de Stalin, as mulheres eram feiiiiiiiiiiiiiiiias..."). O futuro seria povoado de mulheres feias (feministas) trabalhando para capitalistas barrigudos (Marx) e, claro, a Terra sofreria do problema de superpopulação (Malthus...embora eu nunca tenha entendido bem como mulheres tão horrendamente feiosas arrumassem tantos filhos...), poluído (ambientalistas fanáticos), enfim, um perfeito cenário Blade Runner.
Bem, enquanto os profetas pregavam para os ouvidos atentos da platéia mundial - brasileiros inclusos - o mercado começou a apresentar oportunidades. Alguém teve a idéia brilhante: por que as manicures não podem procurar suas clientes?
E o mundo dos profetas (aposto que muita gente ganhou dinheiro divulgando profecias como estas ou combinações das mesmas com sutis alterações em alguns adjetivos/substantivos) caiu, pelo menos é o que mostra esta matéria: Busy Japanese women now get beauty service from door-to-door manicurist .
Claro, matar isto e voltar ao cenário dos falsos profetas é fácil: crie uma regulação governamental proibindo manicures de saírem de porta em porta...
Exceto pelas supermodels, sim.
Muitos colegas meus - e eu mesmo - em brincadeiras, falávamos da famosa hipérbole (y = a/(x^n)) que existiria entre beleza e trabalho para a mulher. Um minuto a menos na manicure seria igual a um "delta" de minutos a mais para, digamos, estudar economia.
Alguns, contudo levam a sério esta piada. Para eles, o futuro seria sombrio. Mulheres inteligentes se pareceriam com as figurantes que Eisenstein usava em seus filmes para, subliminarmente, falar mal do capitalismo ("viram? antes de Stalin, as mulheres eram feiiiiiiiiiiiiiiiias..."). O futuro seria povoado de mulheres feias (feministas) trabalhando para capitalistas barrigudos (Marx) e, claro, a Terra sofreria do problema de superpopulação (Malthus...embora eu nunca tenha entendido bem como mulheres tão horrendamente feiosas arrumassem tantos filhos...), poluído (ambientalistas fanáticos), enfim, um perfeito cenário Blade Runner.
Bem, enquanto os profetas pregavam para os ouvidos atentos da platéia mundial - brasileiros inclusos - o mercado começou a apresentar oportunidades. Alguém teve a idéia brilhante: por que as manicures não podem procurar suas clientes?
E o mundo dos profetas (aposto que muita gente ganhou dinheiro divulgando profecias como estas ou combinações das mesmas com sutis alterações em alguns adjetivos/substantivos) caiu, pelo menos é o que mostra esta matéria: Busy Japanese women now get beauty service from door-to-door manicurist .
Claro, matar isto e voltar ao cenário dos falsos profetas é fácil: crie uma regulação governamental proibindo manicures de saírem de porta em porta...
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