quarta-feira, maio 19, 2004

Nem todo muçulmano passa o dia pensando em matar chefes de governo, judeus, ou trabalhadores nos EUA

Alguns utilizam a religião como forma de diminuir o custo de transação para salvar vidas.

Eu sempre falo da doação de órgãos aqui (e o Leo sempre fala que não quer doar para o Bill Gates, he he he). Agora, outra forma de doação, mais simples, é a doação de sangue. No Iraque, os terroristas costumam matar estrangeiros para obter sangue (como diria o Gilson: "eles têm seus motivos"). Mas em Cingapura, os muçulmanos também têm seus motivos e eles são menos sangüinários, em certo sentido.

A idéia é conseguir doação de sangue na mesquita. E, de forma muito bacana para os dias de hoje, nos quais um Bin Laden declara ser contra qualquer infiel (e lembre-se daquela entrevista de um radical no Yahoo dizendo-se contra a existência de infiéis...), as doações serão abertas para não-muçulmanos.

O legal é que você reduz os custos de transação e gera maior solidariedade (além de fazer um bom marketing da mesquita e das idéias ali pregadas).

Gostei. Talvez uma boa piada seja dizer que os muçulmanos de Cingapura são melhores que os do Oriente Médio. He, he, he.

This Friday, the Sultan Mosque will have its usual congregation of close to 3,000 Muslims attending prayers but it will be a Friday with a difference.

For the first time, the Sultan Mosque will invite members of the public and Muslims alike to contribute to the community in a whole new fashion.

It has organised a blood donation drive from 11am to 5 pm this Friday.