segunda-feira, maio 31, 2004

Nem tudo na vida é motel

Na sequência do post abaixo, estava ali, lendo o jornal de domingo. A matéria que peguei, pequena, fala dos ônibus em BH. Digo, fala dos ônibus suplementares (ônibus pequenos, tais como os de Porto Alegre).

O assunto é a instalação da bilhetagem eletrônica. Como deverá ser feita? Segundo a lei, os custos são dos motoristas que ganharam a licitação. E aí vem o trecho:

"Se for aceita a proposta feita pelas empresas que gerenciam e dão manutenção ao sistema, Transfácil e Tacom, cada permissionário terá de pagar R$ 483 para a instalação dos equipamentos, mais R$ 263 mensais para a prestação de serviços. [parágrafo] Um custo considerado alto para quem opera com déficit". [O Estado de Minas, caderno Gerais, p.26]

Você vai dizer: "opera com déficit?"

E eu vou responder: "considere que o motorista que opera com déficit não está mentindo. Pode estar falando a verdade? E.V.I.D.E.N.T.E.M.E.N.T.E. que sim. Por que?

Bem, se você é meu aluno e, além disso, estuda (o que é algo bom para sua saúde, creia-me), então você já ouviu falar de curto e longo prazo. Já ouviu falar de custo fixo. E, sabe, taí um exemplo de que isto existe.

QED