O sentido da vida é 42! E daí?
O título deste post faz referência ao clássico livro de DNA (Douglas Noell Adams), recém-reeditado e fortemente, entusiasticamente, insistemente, etc-mente recomendado aqui.
Da mesma forma, eu sempre falo que democracia é importante para o desenvolvimento econômico. Eu já ouvi falar de alunos de faculdade que acham que o bom mesmo é a ditadura (acreditem! Existe isto!!!). Aliás, talvez a existência deste tipo de opinião se dê à leitura descuidada sobre o tema.
Recorro, então, ao meu filósofo favorito (do qual o "Solidão da Cidadania" é um livro que só dou de presente a amigos de verdade...quando o acho para comprar), Alberto Oliva que, com seu conhecido poder explicativo verbal e escrito, não podia me ajudar mais a divulgar a idéia correta para o leitor deste blog.
Aí vai o link, com um trecho.
Na América sofrida, a democracia continua mal compreendida. Não sendo pela maioria avaliada pelo que é - uma forma de governo – passa a ser injustamente tachada de inepta por não se mostrar eficaz no equacionamento das carências materiais das pessoas.
A frouxidão conceitual muito contribui para que se aplique o verbo democratizar a praticamente tudo. Incumbiria à democracia propiciar o acesso a quase tudo. Desse modo, é natural que se culpe a democracia pelos entraves que impedem o amplo acesso a alguma coisa. Passa até a ser responsabilizada pelo agravamento de problemas que não são de sua alçada. As elites políticas latino-americanas raramente demonstraram convicções democráticas na corrida pelo poder. E os intelectuais, predominantemente socialistas, sempre mostraram propensão a desqualificar a democracia como ardil burguês criado para ocultar a dominação econômica. Sendo a política considerada epifenômeno da economia, a única coisa que importa é mudar o modo de produção. Todo o resto é ornamento dispensável.
A tudo isso se soma uma história marcada por surtos autoritários que sempre exploraram a fé das massas na vinda do salvador da pátria. O personalismo, ao enfraquecer as instituições, contribui decisivamente para a depreciação da democracia. Não fosse a combinação de todos esses fatores, Chávez e Fidel não estariam maltratando a democracia e sendo por tantos aplaudidos. Os ditadores não se formam do nada, por abiogênese; são gestados por determinadas estruturas sociais e certos tipos de pensamento.
Leia mais clicando no trecho acima. Alberto Oliva não é leitura que se despreze (deixa ele ler isto....he he he).
O título deste post faz referência ao clássico livro de DNA (Douglas Noell Adams), recém-reeditado e fortemente, entusiasticamente, insistemente, etc-mente recomendado aqui.
Da mesma forma, eu sempre falo que democracia é importante para o desenvolvimento econômico. Eu já ouvi falar de alunos de faculdade que acham que o bom mesmo é a ditadura (acreditem! Existe isto!!!). Aliás, talvez a existência deste tipo de opinião se dê à leitura descuidada sobre o tema.
Recorro, então, ao meu filósofo favorito (do qual o "Solidão da Cidadania" é um livro que só dou de presente a amigos de verdade...quando o acho para comprar), Alberto Oliva que, com seu conhecido poder explicativo verbal e escrito, não podia me ajudar mais a divulgar a idéia correta para o leitor deste blog.
Aí vai o link, com um trecho.
Na América sofrida, a democracia continua mal compreendida. Não sendo pela maioria avaliada pelo que é - uma forma de governo – passa a ser injustamente tachada de inepta por não se mostrar eficaz no equacionamento das carências materiais das pessoas.
A frouxidão conceitual muito contribui para que se aplique o verbo democratizar a praticamente tudo. Incumbiria à democracia propiciar o acesso a quase tudo. Desse modo, é natural que se culpe a democracia pelos entraves que impedem o amplo acesso a alguma coisa. Passa até a ser responsabilizada pelo agravamento de problemas que não são de sua alçada. As elites políticas latino-americanas raramente demonstraram convicções democráticas na corrida pelo poder. E os intelectuais, predominantemente socialistas, sempre mostraram propensão a desqualificar a democracia como ardil burguês criado para ocultar a dominação econômica. Sendo a política considerada epifenômeno da economia, a única coisa que importa é mudar o modo de produção. Todo o resto é ornamento dispensável.
A tudo isso se soma uma história marcada por surtos autoritários que sempre exploraram a fé das massas na vinda do salvador da pátria. O personalismo, ao enfraquecer as instituições, contribui decisivamente para a depreciação da democracia. Não fosse a combinação de todos esses fatores, Chávez e Fidel não estariam maltratando a democracia e sendo por tantos aplaudidos. Os ditadores não se formam do nada, por abiogênese; são gestados por determinadas estruturas sociais e certos tipos de pensamento.
Leia mais clicando no trecho acima. Alberto Oliva não é leitura que se despreze (deixa ele ler isto....he he he).
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