Burocratas privados, benefícios para ninguém
Deu no Gaspari de hoje...
Falta de educação
O Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro pode entender de números, mas parece dá pouco valor aos direitos individuais de seus associados.
A um deles, Fernando Alberto Lopes Meza, aconteceu o seguinte:
Em 1979 escreveu ao Conselho pedindo que o desligassem da instituição. Passados 25 anos, descobriu que sua carta valia nada e que o CRE conseguira a penhora ou arresto dos seus bens se não pagasse mensalidades atrasadas que somavam algo como R$ 2 mil. Os doutores devem ter gasto mais do que isso com as despesas do processo.
Meza descobriu que, de acordo com a resolução 1638 do CRE, um pobre mortal só pode livrar-se dele se fizer um requerimento e devolver a carteirinha do Conselho. Precisa mandar o diploma, para que seja anotado. Até aí, tudo bem. O CRE desrespeita os direitos dos cidadãos quando exige que suas vitimas comprovem que não exercem a profissão, apresentando cópias das três últimas declarações de imposto de renda “mesmo nos casos de isento”.
A exigência é autoritária, deselegante e ilegal. Num clube que aceita gente capaz de mostrar sua declaração de imposto de renda aos outros, nem Groucho Marx seria capaz de se sentir confortável.
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