segunda-feira, junho 07, 2004

Dispersão de preços? ou "Estou muito bêbado, ou estou enxergando os preços duplicados?"

No JB de ontem, na revista de Domingo, você encontra que: A inflação, um dos maiores monstros da história recente do país, espreita os bares e botequins do Rio de Janeiro. Uma ronda por uma dezena de estabelecimentos revela uma variação de preços, de um lado ao outro da cidade, que chega a 100%, e surpresas como pagar R$ 3, em Benfica, na Zona Norte, e R$ 2, na Avenida Atlântica, em Copacabana, pela mesma quantidade (400ml) do líquido.

E já que o preço do barril varia pouco, o que faz com que o preço varie? Veja elementos da própria matéria:

a) "serpentina refrigerada com gelo"
b) "manutenção do equipamento"
c) "Copos e máquina lavadora de copos"
d) "barril exclusivo para choppe"

Agora, em quanto de variação isto resulta, segundo a reportagem? Vejamos os preços para cada 100 ml:

Devassa (Leblon)R$ 1,00
Botequim Informal (Leblon) R$ 0,85
Bar Luiz (Centro) R$ 0,80
Adonis (Benfica) R$ 0,75
Bracarense (Leblon) R$ 0,72
Petisco da Vila (Vila Isabel) R$ 0,73
A Paulistinha (Centro) R$ 0,69
Cosmopolita (Lapa) R$ 0,62
Jardim do Grajaú (Grajaú) R$ 0,56
Cabral 1500 (Copacabana) R$ 0,50

Só faltou um detalhe nesta reportagem: talvez haja competição espacial (Hotelling), ou seja, a localização dos bares pode influenciar no preço cobrado. Para saber mais sobre este tipo de competição, veja o exemplo das barbearias neste link.

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