terça-feira, junho 29, 2004

Mais mapas


Fonte: Foreign Policy: Cost of Cyberliving

Aposto que alguém, na tal Academia Brasileira de Ciências, vai querer, também, a criação de uma agência estatal que tenha caráter regulatório de financiamento, qualidade e expansão da INTERNET e a instalação de um conselho de regulação DA INTERNET com a participação de toda a sociedade.

Não é o que vimos no post abaixo? Heim? Heim?

Nota mental: o IBMEC-MG fornece aos seus alunos acesso à internet gratuito. Logo, já cumpre sua função social. Talvez as universidades públicas devessem ser multadas por não fazerem o mesmo. E aí? Heim? Heim?

Menos brincalhão (mas ainda brincalhão, claro), considere os dados do link de onde veio o mapa. O custo médio do cybercafé no Brasil é de U$ 3.45/hora e existem 7.48 computadores para cada 100 brasileiros.

Agora, veja só: o IBMEC-MG disponibiliza um laboratório imenso mais uns 10 computadores nos corredores para os alunos usarem por tempo ilimitado. Isto quer dizer que cada aluno que não estuda, mas passa o dia todo na faculdade, digamos, umas 6 horas fingindo que está estudando (o pai dele não pode monitorá-lo pois o custo de fazer isto é maior quanto maior o salário mensal dele), leva para casa U$ 20.7. Com a taxa de 3.13 reais por dólar, temos, em reais: R$ 64.791. Se o aluno faz isto 22 dias por mês, então o valor é de R$ 1.425,402. Pelo menos a faculdade é privada e pode recuperar parte deste custo na mensalidade. He, he, he.