domingo, junho 13, 2004

Quota para um Hitler negro ou para um Mandela?

Excelente artigo de Rogério Werneck, economista da PUC-RJ, sobre a questão das quotas que o governo quer impor a qualquer custo (menos o da democracia parlamentar...ainda) sobre as universidades.

O ponto principal é: deixe de obrigar os outros a seguirem sua idéia, cara. Deixe eles experimentarem e dê apenas diretrizes gerais.

Werneck não sabe, mas ele é bem hayekiano neste ponto.

Trecho (leia, mas leia mesmo, todo o artigo): Embora sejam ferrenhos defensores do que foi feito nos últimos 40 anos em termos de admissão de estudantes negros nas melhores instituições universitárias americanas, os dois autores declaram-se frontalmente contrários a qualquer tipo de imposição de quotas e reservas.

Sublinham a necessidade de se preservar a autonomia universitária e de se dar espaço para experimentação e diversidade.

Reconhecem que é mais do que legítimo que a sociedade e o governo cobrem, do sistema universitário, empenho na busca de uma composição mais equilibrada do alunado, tanto em termos de raça como de extração social. Mas argúem que cada instituição de ensino superior deve ter liberdade para definir a melhor forma de levar adiante essa missão mais ampla, à luz de suas características e especificidades.