Qual a explicação econômica das embalagens de vidro/plástico?
Relendo o excelente Economic Analysis of Property Rights de Barzel, lembrei-me de que muitos dos leitores que passam por aqui são ou fascinados pelo cálculo estocástico ou acham a análise econômica bonita, linda, mas inaplicávelao mundo, digamos, real.
Pois bem. Então tente esta: no mercado de sua cidade há sempre um vendedor de cerejas ou de algum tipo de mercadoria que sempre tem uma banca. Qualquer um pode chegar e pedir para experimentar uma cereja. O que o vendedor faz? Ele normalmente deixa que alguém consuma uma destas unidades sem colocar maiores restrições. Por que ele não cobra?
Na verdade, há um problema de informação aqui. Se o consumidor e o vendedor fossem a mesma pessoa, não haveria problemas acerca da qualidade do bem ou, digamos, da honestidade do consumidor.
Entretanto, ambos não são a mesma pessoa. Como saber se o consumidor que pede uma cerejinha a mais é realmente um desinformado que deseja se informar sobre a qualidade do meu produto ou apenas um espertalhão?
Bem, estas perdas ocorrem sempre. Você pode solucionar isto, por exemplo, criando embalagens plásticas (ou de vidro) que mostrem ao consumidor a qualidade do seu produto sem a necessidade de perder uma ou duas unidades do produto neste processo de "degustação". Adotar esta embalagem, e não uma lata fechada, é, basicamente, um reflexo da necessidade de se minimizar estas perdas.
Conclusão: informação importa.
Conclusão dois: ler os originais é melhor que ler este post no blog e sair por aí falando sobre o tema (afinal, eu não sou tão bom quanto Barzel). Aproveite que tem tempo e procure por Yoram Barzel na internet.
Para casa: O que têm os direitos econômicos e legais de propriedade a ver com isso tudo?
Relendo o excelente Economic Analysis of Property Rights de Barzel, lembrei-me de que muitos dos leitores que passam por aqui são ou fascinados pelo cálculo estocástico ou acham a análise econômica bonita, linda, mas inaplicávelao mundo, digamos, real.
Pois bem. Então tente esta: no mercado de sua cidade há sempre um vendedor de cerejas ou de algum tipo de mercadoria que sempre tem uma banca. Qualquer um pode chegar e pedir para experimentar uma cereja. O que o vendedor faz? Ele normalmente deixa que alguém consuma uma destas unidades sem colocar maiores restrições. Por que ele não cobra?
Na verdade, há um problema de informação aqui. Se o consumidor e o vendedor fossem a mesma pessoa, não haveria problemas acerca da qualidade do bem ou, digamos, da honestidade do consumidor.
Entretanto, ambos não são a mesma pessoa. Como saber se o consumidor que pede uma cerejinha a mais é realmente um desinformado que deseja se informar sobre a qualidade do meu produto ou apenas um espertalhão?
Bem, estas perdas ocorrem sempre. Você pode solucionar isto, por exemplo, criando embalagens plásticas (ou de vidro) que mostrem ao consumidor a qualidade do seu produto sem a necessidade de perder uma ou duas unidades do produto neste processo de "degustação". Adotar esta embalagem, e não uma lata fechada, é, basicamente, um reflexo da necessidade de se minimizar estas perdas.
Conclusão: informação importa.
Conclusão dois: ler os originais é melhor que ler este post no blog e sair por aí falando sobre o tema (afinal, eu não sou tão bom quanto Barzel). Aproveite que tem tempo e procure por Yoram Barzel na internet.
Para casa: O que têm os direitos econômicos e legais de propriedade a ver com isso tudo?
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