quarta-feira, setembro 22, 2004

Vamos falar de sexo? (Em coro: vamos!!!)

Outro dia estava com o Leo Monasterio em Congonhas (no aeroporto, né?), esperando os respectivos vôos. Passeando pela livraria, não resisti e perguntei para o meu guru cultural:

- Leo, olha este livro. O que diabos é "metros(s)exual"?

E ele, com aquele ar de superioridade britânica combinado com o olhar de tristeza pela ignorância que grassa o mundo, disse-me algo assim:

- É mais ou menos assim, Shikida: trata-se de um cara que se veste como gay, anda como gay, parece um gay, mas fica com a mulherada.

Pensei muito nisto e concluí que o metrosexual é simplesmente um cara com utilidade CES entre "parecer homem" e "parecer mulher(zinha)" que se ajusta conforme a restrição dele. Quanto mais metro(politano?), mais ele quer parecer bichona (no bom sentido(?)) porque as mulheres gostam de ficar com homens assim (gostam?). O que eu vejo de adolescentes usando camisas vulgarmente conhecidas como "mamãe, eu sou um indivíduo de opção homossexual e ninguém tem nada com isso" (para ser politicamente chato)...

Talvez isto tudo seja uma boa piada e este papo de metros(s)exual seja apenas mais um modismo para dar dinheiro para psicólogos e alguns minutos de fama para alguns em programas de rádio ou de TV matinais.

De qualquer forma, ainda falando de sexo, o mesmo Leo, pervertido que é, acabou de enviar um dos melhores textos (engraçado e sério) sobre prostituição que já li. Um dos itens interessantes do texto é saber como o governo britânico incentiva a prostituição, pelo menos segundo a prostituta. E também verificar que quem gosta de permanecer na ilegalidade é o próprio ilegal. Por que? Veja os incentivos aqui.