Alunos do PET na berlinda?
Eu nunca tive a chance de ser um dos privilegiados alunos do PET na minha faculdade. Pior para mim. Acabei me transformando em um monitor de econometria, o que pode não ser ruim, mas não tinha o status de "participante de pesquisas".
Agora, infelizmente, leio que o governo federal pretende acabar com o PET. Segundo Gaspari: Recomeçou uma briga que o PT alimentou ao tempo dos tucanos. Trata-se da sobrevivência do Programa de Educação Tutorial, o PET, pelo qual cerca de cinco mil estudantes universitários recebem assistência pedagógica. Em 1999 foi fulminado e transformou-se num item de manifestações coletivas. Só em Brasília organizaram-se três passeatas. Candidato, Lula reuniu-se com os defensores do programa e louvou-o em seu programa de governo. Empossado, aumentou-lhe o orçamento de R$ 8 milhões para R$ 14,7 milhões.
O doutor Tarso Genro sangrou o programa. As metas de crescimento foram congeladas e contesta-se a própria legalidade da iniciativa, que tem 21 anos de idade. Se o PET é ilegal, o governo deve processar todos os ministros que o utilizaram.
Independentemente do que se ache do programa, quando ele tinha a capacidade de botar gente na rua para protestar contra o governo, o companheiro Lula achava-o ótimo. Agora, ou se junta aos protestos, ou atende os professores que se julgam logrados.
Ou seja, governo nenhum quer colocar dinheiro no PET. Correto que se discuta a relação custo-benefício do mesmo (nada, aliás, mais legítimo, quando se fala de governo). Mas, ilegalidade? Este novo argumento é bem esquisito.
A conferir.
Eu nunca tive a chance de ser um dos privilegiados alunos do PET na minha faculdade. Pior para mim. Acabei me transformando em um monitor de econometria, o que pode não ser ruim, mas não tinha o status de "participante de pesquisas".
Agora, infelizmente, leio que o governo federal pretende acabar com o PET. Segundo Gaspari: Recomeçou uma briga que o PT alimentou ao tempo dos tucanos. Trata-se da sobrevivência do Programa de Educação Tutorial, o PET, pelo qual cerca de cinco mil estudantes universitários recebem assistência pedagógica. Em 1999 foi fulminado e transformou-se num item de manifestações coletivas. Só em Brasília organizaram-se três passeatas. Candidato, Lula reuniu-se com os defensores do programa e louvou-o em seu programa de governo. Empossado, aumentou-lhe o orçamento de R$ 8 milhões para R$ 14,7 milhões.
O doutor Tarso Genro sangrou o programa. As metas de crescimento foram congeladas e contesta-se a própria legalidade da iniciativa, que tem 21 anos de idade. Se o PET é ilegal, o governo deve processar todos os ministros que o utilizaram.
Independentemente do que se ache do programa, quando ele tinha a capacidade de botar gente na rua para protestar contra o governo, o companheiro Lula achava-o ótimo. Agora, ou se junta aos protestos, ou atende os professores que se julgam logrados.
Ou seja, governo nenhum quer colocar dinheiro no PET. Correto que se discuta a relação custo-benefício do mesmo (nada, aliás, mais legítimo, quando se fala de governo). Mas, ilegalidade? Este novo argumento é bem esquisito.
A conferir.
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