O mercado funciona
Bandidos são mais espertos que o governo? São. Enquanto o governo federal se esforça em desarmar cidadãos honestos (afinal, o desarmamento só atinge os que possuem porte legal de armas), os bandidos apostam, corretamente, nas motivações individuais.
Minha aposta: eles vão recolher mais armas do que o Estado. O artigo é do meu amigo Jorge Geisel, membro do Partido Federalista.
Além de picharem siglas de uma facção criminosa, os traficantes de Parada de Lucas que invadiram Vigário Geral há uma semana deixaram outras marcas nos muros da favela. Em cartazes colados por todas as vielas, os bandidos oferecem recompensa àqueles que disserem onde estão as armas da quadrilha expulsa.
O anúncio garante pagamento de mil reais para cada pistola e de R$ 5 mil para cada fuzil. As informações devem ser passadas para dois números de telefone celular. “Procuram-se as armas do Bonde do João”, dizem os cartazes, referindo-se ao traficante que estava à frente do bando que antes controlava Vigário Geral.
O valor pago pelo tráfico é muito mais alto que o previsto no Estatuto do Desarmamento. O governo federal paga hoje R$ 300 por um fuzil entregue e R$ 200 por uma pistola.
Outra estratégia adotada ontem pel os bandidos de Parada de Lucas, segundo a polícia, foi incitar os moradores a fecharem a Avenida Brasil. Por volta das 15h20m, um grupo interrompeu o trânsito por dez minutos no sentido Zona Oeste. Pneus e latões de lixo foram queimados e o congestionamento chegou à altura de Irajá.
Na tarde do último sábado, traficantes de Parada de Lucas, com a ajuda de bandidos da Favela da Coréia, em Senador Camará, e do Complexo da Maré tomaram os pontos de venda de drogas de Vigário Geral.
Bandidos são mais espertos que o governo? São. Enquanto o governo federal se esforça em desarmar cidadãos honestos (afinal, o desarmamento só atinge os que possuem porte legal de armas), os bandidos apostam, corretamente, nas motivações individuais.
Minha aposta: eles vão recolher mais armas do que o Estado. O artigo é do meu amigo Jorge Geisel, membro do Partido Federalista.
Além de picharem siglas de uma facção criminosa, os traficantes de Parada de Lucas que invadiram Vigário Geral há uma semana deixaram outras marcas nos muros da favela. Em cartazes colados por todas as vielas, os bandidos oferecem recompensa àqueles que disserem onde estão as armas da quadrilha expulsa.
O anúncio garante pagamento de mil reais para cada pistola e de R$ 5 mil para cada fuzil. As informações devem ser passadas para dois números de telefone celular. “Procuram-se as armas do Bonde do João”, dizem os cartazes, referindo-se ao traficante que estava à frente do bando que antes controlava Vigário Geral.
O valor pago pelo tráfico é muito mais alto que o previsto no Estatuto do Desarmamento. O governo federal paga hoje R$ 300 por um fuzil entregue e R$ 200 por uma pistola.
Outra estratégia adotada ontem pel os bandidos de Parada de Lucas, segundo a polícia, foi incitar os moradores a fecharem a Avenida Brasil. Por volta das 15h20m, um grupo interrompeu o trânsito por dez minutos no sentido Zona Oeste. Pneus e latões de lixo foram queimados e o congestionamento chegou à altura de Irajá.
Na tarde do último sábado, traficantes de Parada de Lucas, com a ajuda de bandidos da Favela da Coréia, em Senador Camará, e do Complexo da Maré tomaram os pontos de venda de drogas de Vigário Geral.
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