Por que tentar esconder o Forum de São Paulo? - Viés na mídia também existe no Brasil
Há vários textos para discussão no NBER (www.nber.org) que falam do viés "democrata" na mídia dos EUA. Aqui no Brasil, por enquanto, há um silêncio sobre o tema. Nenhum economista teve a paciência (ou coragem) de tentar verificar isto. Para exemplos de estudos, ver alguns citados aqui , aqui, aqui (o fato de não ser existir algo similar no Brasil, exceto no site do Olavo de Carvalho, mostra quem é que realmente gera o viés no Brasil...), ou aqui.
Mas há indícios de que o mesmo exista, apesar da ausência de estudos sérios sobre o tema, no Brasil. E quem os aponta não é algum radical de direita (se é que existe algum no Brasil além de uns poucos militares da velha guarda), é Reinaldo Azevedo em uma entrevista bem grande. Se o viés existe, então estamos sofrendo de uma não correção do viés de informação que existe no jogo político (leia Donald Wittman, "O Mito do Fracasso da Democracia", editora Bertrand Brasil, para uma visão otimista sobre como este viés seria corrigido pela luta inter-partidária).
Não acredita ainda?
Bem, aqui vai um trecho da segunda parte, na qual ele responde sobre o problema de tanta indiferença da mídia quanto ao fato óbvio: o Fórum existe, queira ou não o sr. Alencastro..(para a estranha posição deste sobre o tema, ver esta entrevista).
Só é explicável pela combinação dos ideólogos de esquerda com os inocentes úteis — úteis à causa daquela esquerda e inúteis para a democracia, bem entendido. É uma omissão vergonhosa. Se houvesse algo parecido que unisse um partido adversário dessa esquerda — PFL, PSDB ou outro qualquer — com movimentos ilegais de extrema direita, não tenha dúvida de que já teríamos páginas e páginas de jornal e revista denunciando o que chamariam de “complô contra a democracia”. O Brasil acaba de se abster, de novo, na ONU, na votação de uma resolução para que seja divulgado um relatório sobre os direitos humanos em Cuba. Absteve-se por quê? O governo brasileiro, o esquerdismo pernicioso ou preguiçoso (tanto faz) da mídia e os politicamente corretos acreditam que a ditadura de Fidel Castro é melhor, mais moral e mais decente do que foi a de Pinochet no Chile. Essa gente, em suma, não está interessada em democracia, mas na qualidade da ditadura: se ele favorecer os seus pressupostos, é, então, virtuosa. Olavo de Carvalho denunciou esse fórum desde sempre, Mídia Sem Máscara o faz, nós o fazemos, e não há muito além disso. Dizem que assim procedemos porque somos “de direita”. Será mesmo? Então, nesse caso, o que é ser de esquerda? É compactuar com a narco-guerrilha colombiana, com o tráfico de drogas, com seqüestros, assassinatos? Parece que, na prática, sim. A esquerda matou 60 milhões só na China em nome da ideologia. Agora, parece que resolveu aderir também às leis de certo mercado: o do pó. Ora, deveriam nomear Fernandinho Beira-Mar embaixador da causa no Brasil, num culto religioso conduzido pelo padre narco-guerrilheiro Olivério Medina. A Trindade dessa nova igreja seria cocaína, bala e demagogia. No ritual, trocariam o óleo da unção pelo sangue dos camponeses mortos pelas FARC. Para o governo Lula, parece normal. Ele se nega a reconhecer o caráter narco-guerrilheiro das FARC e o considera um movimento de resistência. Resistência a quê?, eis a pergunta. Só se for à civilização. O governo brasileiro foi mais longe: chegou a oferecer o país como “território neutro” para uma negociação entre o governo constitucional da Colômbia e as FARC. Território neutro? Quer dizer que nós, como país, reconhecemos ambas as forças como legítimas? Quer dizer que não apoiamos nem um lado nem outro? Infelizmente, na prática, o governo apóia um lado, ainda que diga o contrário: o das FARC. A prova evidente é que o partido do presidente integra um fórum onde elas têm assento. De resto, certos escândalos até funcionais passam como coisa normal. Sobre a reunião havida no Distrito Federal entre petistas e o tal Medina, reunião comprovada, confirmada até pelos participantes, a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), diz não ter qualquer registro. Não tem? Então, tem de demitir todo mundo. Ou será que tudo é muito explicável, uma vez que essa agência já pensou até em enviar seus agentes para treinamento em Cuba? A única lição que Cuba pode dar é de como manter uma ditadura. O corolário, pois, é o seguinte: movimentos que buscam solapar a democracia, desde que sejam de esquerda, devem não apenas ser tolerados como aplaudidos. Mais do que isso: eles participam do governo. Não há nessa minha resposta um só fato que possa ser contestado. E, porque não podem ser contestados, vão se contentar apenas em dizer que falo em nome da “direita”. Não! Falo em nome do Estado de Direito.
Há vários textos para discussão no NBER (www.nber.org) que falam do viés "democrata" na mídia dos EUA. Aqui no Brasil, por enquanto, há um silêncio sobre o tema. Nenhum economista teve a paciência (ou coragem) de tentar verificar isto. Para exemplos de estudos, ver alguns citados aqui , aqui, aqui (o fato de não ser existir algo similar no Brasil, exceto no site do Olavo de Carvalho, mostra quem é que realmente gera o viés no Brasil...), ou aqui.
Mas há indícios de que o mesmo exista, apesar da ausência de estudos sérios sobre o tema, no Brasil. E quem os aponta não é algum radical de direita (se é que existe algum no Brasil além de uns poucos militares da velha guarda), é Reinaldo Azevedo em uma entrevista bem grande. Se o viés existe, então estamos sofrendo de uma não correção do viés de informação que existe no jogo político (leia Donald Wittman, "O Mito do Fracasso da Democracia", editora Bertrand Brasil, para uma visão otimista sobre como este viés seria corrigido pela luta inter-partidária).
Não acredita ainda?
Bem, aqui vai um trecho da segunda parte, na qual ele responde sobre o problema de tanta indiferença da mídia quanto ao fato óbvio: o Fórum existe, queira ou não o sr. Alencastro..(para a estranha posição deste sobre o tema, ver esta entrevista).
Só é explicável pela combinação dos ideólogos de esquerda com os inocentes úteis — úteis à causa daquela esquerda e inúteis para a democracia, bem entendido. É uma omissão vergonhosa. Se houvesse algo parecido que unisse um partido adversário dessa esquerda — PFL, PSDB ou outro qualquer — com movimentos ilegais de extrema direita, não tenha dúvida de que já teríamos páginas e páginas de jornal e revista denunciando o que chamariam de “complô contra a democracia”. O Brasil acaba de se abster, de novo, na ONU, na votação de uma resolução para que seja divulgado um relatório sobre os direitos humanos em Cuba. Absteve-se por quê? O governo brasileiro, o esquerdismo pernicioso ou preguiçoso (tanto faz) da mídia e os politicamente corretos acreditam que a ditadura de Fidel Castro é melhor, mais moral e mais decente do que foi a de Pinochet no Chile. Essa gente, em suma, não está interessada em democracia, mas na qualidade da ditadura: se ele favorecer os seus pressupostos, é, então, virtuosa. Olavo de Carvalho denunciou esse fórum desde sempre, Mídia Sem Máscara o faz, nós o fazemos, e não há muito além disso. Dizem que assim procedemos porque somos “de direita”. Será mesmo? Então, nesse caso, o que é ser de esquerda? É compactuar com a narco-guerrilha colombiana, com o tráfico de drogas, com seqüestros, assassinatos? Parece que, na prática, sim. A esquerda matou 60 milhões só na China em nome da ideologia. Agora, parece que resolveu aderir também às leis de certo mercado: o do pó. Ora, deveriam nomear Fernandinho Beira-Mar embaixador da causa no Brasil, num culto religioso conduzido pelo padre narco-guerrilheiro Olivério Medina. A Trindade dessa nova igreja seria cocaína, bala e demagogia. No ritual, trocariam o óleo da unção pelo sangue dos camponeses mortos pelas FARC. Para o governo Lula, parece normal. Ele se nega a reconhecer o caráter narco-guerrilheiro das FARC e o considera um movimento de resistência. Resistência a quê?, eis a pergunta. Só se for à civilização. O governo brasileiro foi mais longe: chegou a oferecer o país como “território neutro” para uma negociação entre o governo constitucional da Colômbia e as FARC. Território neutro? Quer dizer que nós, como país, reconhecemos ambas as forças como legítimas? Quer dizer que não apoiamos nem um lado nem outro? Infelizmente, na prática, o governo apóia um lado, ainda que diga o contrário: o das FARC. A prova evidente é que o partido do presidente integra um fórum onde elas têm assento. De resto, certos escândalos até funcionais passam como coisa normal. Sobre a reunião havida no Distrito Federal entre petistas e o tal Medina, reunião comprovada, confirmada até pelos participantes, a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), diz não ter qualquer registro. Não tem? Então, tem de demitir todo mundo. Ou será que tudo é muito explicável, uma vez que essa agência já pensou até em enviar seus agentes para treinamento em Cuba? A única lição que Cuba pode dar é de como manter uma ditadura. O corolário, pois, é o seguinte: movimentos que buscam solapar a democracia, desde que sejam de esquerda, devem não apenas ser tolerados como aplaudidos. Mais do que isso: eles participam do governo. Não há nessa minha resposta um só fato que possa ser contestado. E, porque não podem ser contestados, vão se contentar apenas em dizer que falo em nome da “direita”. Não! Falo em nome do Estado de Direito.
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