quarta-feira, maio 18, 2005

Quantificando barreiras não-tarifárias

Quando alguém me pergunta: "Professor, eu tenho de fazer uma monografia, não uma tese, né?" , eu costumo lembrá-lo de que, antigamente, aprender a ler ou escrever era um privilégio dos ricos. Com o tempo, a escrita e a leitura se difundiram e, hoje, não saber ler ou escrever é até motivo de vergonha.

Pois bem. Assim também ocorre em economia. Antigamente, modelos ARIMA ou mesmo raízes unitárias eram apenas alvo de teses ou dissertações. No IBMEC, pelo menos aqui em Minas, isto é tópico de programa de disciplina e, portanto, passível de uso.

Cada vez mais, conhecimentos - outrora avançados - são disponibilizados a gente mais nova. Talvez este pessoal não tenha tanta maturidade (ao contrário do que vejo, por exemplo, aqui), mas falta de maturidade não é desculpa. Por que? Ué, o mesmo cara que tem 16 anos diz que é maduro o suficiente para eleger alguém que influenciará a vida de todos na comunidade. Porque não seria, ele também, maduro o suficiente para usar um modelo ARIMA?

A dica de hoje está aqui: Quantificação dos efeitos das barreiras não-tarifárias sobre as exportações brasileiras de carne bovina.