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Veja 6– Diogo, a confissão de Janene e uma certa ética
0h - Diogo Mainardi, em sua coluna intitulada “Chega de ética, Nassif”, lembra ter sido o primeiro, e é verdade, a ter conseguido a confissão de um peixe grande do mensalão (José Janene) de que José Dirceu comandava o esquema. E também responde a uma crítica que lhe foi dirigida pelo colunista Luiz Nassif, na Folha, que o censurou por ter, segundo entende, quebrado o off. Escreveu Nassif: “Para combater a falta de escrúpulos do governo, agora, chega-se a atropelar até valores sagrados da imprensa, como o instituto do off the record. Em uma coluna, em revista de larga circulação, o autor se vangloria de ter passado a perna em um deputado, prometendo-lhe manter uma declaração em off e não cumprindo a promessa". Responde Diogo: “Num artigo sobre Daniel Dantas, ele [Nassif] reproduziu palavra por palavra, sem citar o autor, uma mensagem enviada a diversos jornalistas por Luiz Roberto Demarco. Demarco não é o que se poderia definir como uma fonte isenta. Pelo contrário: ele está processando Dantas na Justiça, numa ação bilionária. Como se pode notar, Nassif é um jornalista ético, que sabe preservar suas fontes. Ele é tão cioso de sua responsabilidade que decidiu copiar até mesmo os erros de grafia da mensagem original de Demarco, como o nome do presidente da Portugal Telecom no Brasil, Shakhaf Wine, chamado por ambos de Shakaf Wine.”
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