segunda-feira, junho 13, 2005

Mais CAFTA

Quem leu meu post sobre o CAFTA pode voltar a verificar como a Escolha Pública é importante na compreensão teórico-empírica das alocações de recursos promovidas pelo Estado.

Segundo o "O Estado de São Paulo" de ontem, a negociação foi colocada em xeque. E não foi por causa do Chávez ou do Lula. Veja: Dois membros de seu partido, Michael Crappo, de Idaho, e Craig Thomas, de Wyoming, ambos republicanos, ameaçam juntar-se à minoria democrata e aprovar uma resolução de altíssimo custo político, em reunião da comissão de Finanças do Senado marcada para amanhã. A iniciativa eliminaria do acordo a irrisória abertura do mercado de açúcar, que os EUA ofereceram no Cafta, e proibiria o Executivo de considerar quaisquer novas concessões em tratados futuros, como a Rodada de Doha ou a Área de Livre Comércio das Américas (Alca).

Por que eles fizeram isto? Se você der uma olhadinha no post anterior sobre o CAFTA, descobrirá que o mercado de açúcar pode ser irrisório economicamente, mas não em termos políticos...