sábado, fevereiro 19, 2005

IEE de cara nova

O povo do IEE de cara nova. Confiram em: IEE - Instituto de Estudos Empresariais.

Ah, e, claro, o melhor deles é o verdadeiro debate de idéias que é o Fórum da Liberdade...
E o governo ainda não cria crescimento econômico...

Tema polêmico mas que não ganha muito com análises ruins, na opinião de Jude Blanchette.

O The New York Times parece ter publicado um artigo cheio de problemas. Por que? Bem, segundo Blanchette: On the first day of an introductory statistics class a student is likely to learn the maxim “correlation isn’t causation.” Simply put, the correlation (a statistical relationship) between two variables doesn’t mean that one caused the other. That the sun rises when roosters crow does not mean that roosters cause the sun to rise. To prove causation, one must employ a theory.

Economist Jeff Madrick, in his January 20 New York Times article, “Is Less Government Better for Business? Not if History Provides a Guide,” has handed a Statistics 101 class a good example of the erroneous conclusions that can be reached when correlation is confused with causation.


Confira.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Quer realmente discutir ética empresarial? Então pense no trecho abaixo

Do Corporations Have Social Responsibility? by Walter Williams -- Capitalism Magazine: "Do corporations have social responsibility? Yes. Nobel Laureate Professor Milton Friedman put it best in 1970 when he said that in a free society 'there is one and only one social responsibility of business -- to use its resources and engage in activities designed to increase its profits so long as it stays within the rules of the game, which is to say, engages in open and free competition without deception or fraud.'

Only people, not businesses, have responsibilities. A CEO is an employee. He's an employee of shareholders and customers. When the corporate executive community fails to recognize that fact and engages in activities unrelated to the pursuit of profits, lower national wealth, higher product prices, and lower return on investment are the result. Corporate executives caving in to anti-capitalists' attacks will not buy peace. Capitulation only whets anti-capitalist appetites for bigger, bolder and more widespread attacks and extortion."
MP232

Quantos corecons/cofecon existem em www.mp232.com.br? Dois ou três. Quanto você paga para estes caras anualmente?

Ok, já perguntei isto. Enquanto este povo se diverte com meu/seu/nosso dinheiro, gente mais preocupada com os prestadores de serviços trabalha: Frente contra MP 232 lança manifesto em SP.

Quando começaremos a reforma das entidades de classe no Brasil?

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Dinheiro não cai do céu...

Abertas inscrições para concurso de monografias sobre crédito imobiliário
por Alcides Ferreira

O Instituto Tendências de Direito e Economia está com as inscrições abertas para o seu primeiro Concurso de Monografias. Podem participar acadêmicos e profissionais de qualquer formação acadêmica, com trabalhos individuais ou em grupo.

O prêmio tem a finalidade de estimular a pesquisa em relação aos efeitos de diferentes ambientes institucionais sobre o comportamento dos agentes econômicos e como isto se reflete sobre o desempenho da economia.

As inscrições devem ser feitas no site do Instituto Tendências de Direito e Economia (www.institutotendencias.com.br) até o dia 30 de abril de 2005. As monografias devem ser enviadas, via Sedex, obrigatoriamente até o dia 31 de maio, para:

Instituto Tendências de Direito e Economia
CONCURSO MONOGRAFIAS 2005
Rua Estados Unidos, 498 - Jardim Paulista
CEP 01427-000 - São Paulo-SP

O trabalho deve envolver o seguinte tema:

Crédito Imobiliário

Será premiado o primeiro colocado. A premiação será de R$ 10 mil, além de certificado e publicação da monografia em um livro. O Instituto poderá conceder também menções honrosas.

Mais informações, a íntegra do regulamento e inscrições no site www.institutotendencias.com.br

Dúvidas podem ser tiradas pelo email aferreira@tendencias.com.br

domingo, fevereiro 13, 2005

Mulheres comprovam: quanto maior (a liberdade econômica), melhor!

Outro dia destes o Ari postou aqui um resumo de um artigo com o título mais ou menos engraçadinho do tipo: "mulheres comprovam: quanto maior o governo, melhor".

Trata-se de um artigo - se não me engano - bem teórico, onde se constrói um modelo que gera este resultado.

Mas, como eu também posso construir outro modelo e o leitor também, que tal olharmos um pouco para os dados?

Economic Freedom Is Good for Women

It's often thought that big government is good for women. For example, John Lott and Larry Kenny have a JPE paper documenting the expansion of government following women's suffrage. Similarly, it is also commonly remarked that women (especially single ones) like the security that big government supposedly provides. And, I strongly suspect that most feminists are in favor of larger government (Hillary-care anyone?).

In contrast, there's an increasing body of literature documenting the beneficial effects of economic freedom for women. Here's part of the abstract of a neat new paper documenting women's gain from liberty:

An alleged achievement of socialism was gender equality in the labour market. Has its collapse shattered this accomplishment? The theoretical literature and attendant empirical evidence are inconclusive. Using data for 2.9 million wage earners in Hungary, we find that the male–female difference in log wages declined from 0.31 to 0.19 between 1986 and 1998 and that this is largely explained by a matching decline in "Oaxaca's discrimination," suggesting extraordinary improvement of women's relative situation.

Similarly, in a 2003 Journal of Private Enterprise paper (sorry no link), my colleagues Gary Rosemane and Wilson Mixon find that greater economic freedom is associated with greater female life expectancy relative to male life expectancy.


Ou seja, agora entendo porque é que as mulheres dos filmes do Einsenstein eram tão feias...
Blogs de valor (alto)

Eis alguns blogs que eu esqueci de colocar como links fixos aqui (embora tenha feito isto na minha página para o primeiro deles): Livre Pensamento, que está fazendo um mês (parabéns!!!) e Division of Labour.
Rebates

Quem já morou nos EUA provavelmente já comprou algo no qual se utilizou do tal "rebate". O que é isto? Vou dar um exemplo. Minha primeira câmera digital/webcam era uma Intel. O preço, na prateleira, acho, eram U$ 100.00. Mas havia U$ 40.00 de "rebate". Isto, na prática, significava que se eu mandasse uma carta para eles com a cópia da nota fiscal, receberia em troca um cheque de U$ 40.00.

Ou seja, desprezando-se o custo do selo, você recebe uma boa grana de volta. Isto é o "rebate".

Ok. Mas isto também sempre me fez pensar em uma das duas perguntas: (i) por que nós não temos isto no Brasil ou (ii) por que é que os americanos usam isto.

Agora eu sei a resposta (direto do Mises Blog): The Hidden Economics of Rebates.
Para aqueles que não conhecem...

...a Coréia do Norte, o único estado mundial que sequestra pessoas fins de espionagem, eis aqui uma boa matéria.

Estou, agora, curioso, o que será que o Itamaraty pensa disto? Digo, Celso Amorim?