sábado, outubro 02, 2004

A Better Tomorrow III - Lazer

Nada como encontrar a música tema deste filme dirigido por Tsui Hark em continuação aos outros dois de John Woo (com produção do mesmo Hark).

Claro, a bela Anita Mui cantando (1963-2003) é algo que não se deve desprezar (quem viu aquele filme "comer, beber, viver" vai se lembrar dela no papel de uma das filhas).








Julian Simon

Quando o economista entra em ação mostrando que é importante pensar no lado da oferta, muita gente - que ignora isto - acha que é exagero. Na falta de uma boa econometria (o povo de RBC diria: na impossibilidade de....:) ), Julian Simon encarava a realidade com o melhor dos incentivos: seu próprio bolso. Como? Apostando com os adversários.

Estas são suas histórias:

1. The Simon-South Bet on Pine Sawtimber

2. Julian Simon's Bet With Paul Ehrlich

3. Julian Simon Remembered: It's a Wonderful Life

E, claro, leia este texto para ver como ambientalistas e ciência nem sempre andam juntos. Afinal, se a ciência mostra que algo está melhorando, menos subsídio você, ambientalista, conseguirá do governo...

sexta-feira, outubro 01, 2004

Como salvar a Terra sem o chato do Capitão Planeta

A tecnologia, novamente, pode nos ajudar mais do que um Capitão Planeta ou uma ficção chamada "Protocolos de Kyoto".

Diminua custos e favoreça a genialidade das pessoas: costuma funcionar sob os incentivos certos. Aí vai o link: Wired News: Secrets of the CO2 Eaters.

quinta-feira, setembro 30, 2004

Livros raros?

Estava conversando com o Ernani (vote nele para Nobel de 2004!) sobre Armen Alchian e resolvemos ver os livros dele, notadamente o "University Economics".

O engraçado é ver os preços na Amazon e no sebo americano, Alibris.

Na Amazon, a sair em 10/2005, U$ 85.00. Uma das edições mais antigas, U$ 99.50.

Agora, observe na Alibris:

A primeira edição (U$ 61.94 e U$ 128.95). As outras não saem por menos de U$ 300.00!!! Só para dar uma idéia dos preços das edições 2a e 3a, em dólares: 337.95, 369.95, 421.95, 567.95.

Óbvio que vou perguntar para vocês se livro-texto de Alchian é igual a quadro de Picasso ou se é algum outro motivo que não está deixando a condição de arbitragem funcionar no mercado.

Palpites?

quarta-feira, setembro 29, 2004

Vote no Ernani Teixeira para Nobel

Este endereço é conhecido dos veteranos de internet. E o tom é engraçado mesmo. Tanto que minha campanha é pelo meu ex-professor e colega, Ernani Teixeira.

Vote nele! Vamos fazê-lo o primeiro da lista! (um voto por IP. Alguém no IBMEC já atrapalhou a votação maciça do Ernani :) ).

Não se esqueça, chegando em casa, vote nele.

:)

terça-feira, setembro 28, 2004

Blues já é triste. Com impostos de 30%, nem se fala

Esta notícia eu achei enquanto procurava material sobre carga tributária. Como meu irmão gosta de blues (tem até sua própria banda), este post fica em sua homenagem.

1. O peso dos impostos no blues de Jefferson Gonçalves e Banda.

2. Um stand do Feirão do Imposto montado logo na entrada da exposição – uma iniciativa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Francal Feiras, organizadora do evento – exibirá diversos instrumentos etiquetados com o preço de mercado e a porcentagem de impostos embutida em cada um. E no caso da música, o valor que vai para o bolso do Fisco é muito parecido para todos os itens. De acordo com a "cesta básica" musical elaborada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), com 33 instrumentos, os menos tributados são o carrilhão com estante (38,84%), o reco-reco (38,84)% e o pandeiro (39,03%). E os mais tributados são o microfone, com 47,89%, e as caixas de som (47,01%).
Faça sexo virtual, não faça vírus

Mais uma enviada pelo Gilson. Sexo virtual pode ser um complemento ou um substituto do sexo real. Meu conselho? Faça sua opção pelo primeiro. :)

Sexo virtual ganha milhões de adeptos

Como diria a Feiticeira: "não é feitiçaria, é tecnologia". :)

domingo, setembro 26, 2004

Petróleo iraquiano: bem-vindo setor privado!

Não sei se é o arranjo ideal, em termos institucionais. Mas parece ser um avanço em relação à mega-estatal do ditador Saddam Hussein. O que? Do que estou falando? Leia aqui.

Longa vida à economia de mercado iraquiana!
Isso é bom, mas arde que é uma beleza (lazer culinário)

Ervilhas com wasabi. O que poderia ser mais gostoso? Você encontra nas melhores lojas de artigos orientais. Quanto será que esta indústria fatura, anualmente, no Japão?



Link ilustrativo: AsiaFood
A boa e velha ética...

Este post de Diogo Costa - Pelo Pecado dos Pais - está bem interessante.

Trechos:O homem possui uma infinidade de desejos. Alguns ele consegue satisfazer por si próprio, outros necessitam da participação de outros indivíduos. Acontece que esses outros indivíduos não estão dispostos a atender às exigências que conflitam com seus desejos próprios. Resta para esse homem o mundo dos sonhos. Não porque nos sonhos a realidade é perfeita, mas porque em nossos sonhos, somos nós que controlamos todo o universo, e o tornamos conforme nosso querer.

É nesse universo sonhado e remodelado que determinados grupos religiosos e ideológicos pretendem viver. Nessa última terça-feira, associações de rastafaris jamaicanos pronunciaram sua intenção de ir até a ONU pedirem à Europa para reparar os danos causados pela escravidão.

(...)

No final da década de 90, o jornal The New York Times noticiou que, em Gana, garotas pré-adolescentes eram escravizadas por sacerdotes para prestarem serviços sexuais como punição aos pecados praticados pelos pais. Quando a mesma menina não mais satisfazia, deveria ser substituída por uma nova virgem da família até que a expiação acabasse. Os sacerdotes defendiam-se dizendo que as punições eram vistas de maneira coletiva, não individual. Não haveria problema, portanto, penalizar alguém pelas faltas de terceiros, desde que fizessem parte da mesma comunidade.

Parece que a visão de justiça desses sacerdotes pedófilos coincide com a dos rastafaris jamaicanos, dos índios e dos negros que exigem que inocentes os indenizem. Punir os filhos pelos pecados dos pais.


Comentários?
Diferença salarial entre homens e mulheres é mesmo um problema?

Wendy McElroy - minha feminista favorita - diz que não. Não apenas diz, mas também tenta fundamentar seu argumento. O artigo é este: ifeminists.com > editorial > Wage Gap Reflects Women's Priorities.

Para discussão: até que ponto os argumentos de McElroy são pertinentes para o Brasil?
Precisamos de um Dirty Harry...(Lazer)

Então você se deita na cama após comer aquela linguiça com arroz e farofa. O descanso que você quer é, então, temperado com a história de um policial que luta contra bandidos (claro) e contra a burocracia (oba!). E o policial é Clint Eastwood.

Não poderia ser ruim, não? O filme é Enforcer, The (1976). Se você nunca assistiu, bem, eu só vi o final. Mas se repetir pela madrugada, eu coloco para gravar.
Aula de Organização Industrial para economistas

O artigo abaixo é um bom complemento (ou contraponto, conforme seu professor) para um aula sobre OI (Organização Industrial). Afinal, o que o mundo dos negócios nos ensina sobre as alterações em estratégias de mercado? Há uma lição aqui e, claro, um bom debate. Abaixo, o link e um trecho.

Link: Decentralized Intelligence - What Toyota can teach the 9/11 commission about intelligence gathering. By Duncan Watts

The most publicized recommendation of the 9/11 commission—and one President Bush and Sen. John Kerry have raced to endorse—is that the United States create a national director of intelligence. Centralizing is an understandable response to the pre-9/11 intelligence fiasco. But as organizational science and history show, it's also a misguided one.

When organizations fail, our first reaction is typically to fall into "control mode": One person, or at most a small, coherent group of people, should decide what the current goals of the organization are, and everyone else should then efficiently and effectively execute those goals. Intuitively, control mode sounds like nothing so much as common sense. It fits perfectly with our deeply rooted notions of cause and effect ("I order, you deliver"), so it feels good philosophically. It also satisfies our desire to have someone made accountable for everything that happens, so it feels good morally as well.

But when a failure is one of imagination, creativity, or coordination—all major shortcomings of the various intelligence branches in recent years—introducing additional control, whether by tightening protocols or adding new layers of oversight, can serve only to make the problem worse.
Num mundo onde Steve Jobssabe mais sobre iPods do que George Bush, deve o governo criar regras para regular a sociedade?

A idéia central de Hayek era a de que a complexidade crescente de uma sociedade deveria ser regulada por poucas e simples regras. Richard Epstein (Law, Chicago University) resumiu isto bem em um de seus livros (Simple Rules for a Complex World) e a atividade dos blogeiros na semana passada, mostrando a falácia sobre Bush transmitida pela CBS parece ser um sinal das vantagens hayekianas sobre as idéias centralizadoras e reguladoras de muito político brasileiro.

Link: TAKING HAYEK SERIOUSLY: HAYEK SMILED. WHY BLOGGING WORKS.
Contribuição marginal dos blogs

Nem todo blog pretende discutir economia, política ou outro tema assim. Mas Virgina Postrel tem um bom ponto sobre a contribuição marginal dos blogs à melhoria do debate. Sua opinião deveria ser levada a sério, principalmente por gente que pretende censurar a imprensa (coisa típica de ditadores).

Aí vai o link: Dynamist Blog: Blogs and the "Political Tone".