sábado, abril 09, 2005

Economias de escopo?

Com uma semana de defasagem, quase duas, o mesmo artigo que foi publicado no Estado de Minas, ontem, no JB. Um link é o do próprio JB. Outro é este.

E não é que a repercussão foi boa? :-)

quinta-feira, abril 07, 2005

O Estranho Netscape 8.0

Embora ache balela esta história de gente que desenvolva softwares melhores de graça, sempre gostei mais do Netscape. Hoje, para testar, baixei sua versão 8.0, beta.

Tudo muito bem, exceto que você nunca sabe se ele importou ou não suas senhas do antigo password manager da versão 7.2.

Honestamente? Não entendo o pessoal do Netscape. Sempre há um help incompleto nestes casos...

Enfim...
Paul Krugman está errado sobre...

O mal de Paul Krugman é se deixar levar por seu - quase fanático - anti-qualquer-republicano. Esta é minha opinião e também a de James D. Miller no artigo cujo trecho reproduzo abaixo. Isto não quer dizer que Krugman não tenha escrito artigos interessantes para a academia. Apenas que, em jornais, ele não tem o mesmo bom desempenho.

Larry Summers hinted that women on average might not be as qualified as men to be science professors. Paul Krugman wrote that Republicans en masse are categorically not as qualified as everyone else to be professors. Larry Summers was almost universally condemned by academia for his comments, not because they were necessarily wrong, but because it was considered wrong for him to make negative generalizations about an under-represented group. In academia, Republicans are far more under-represented than women are. So if Paul Krugman is not widely condemned by academics it will constitute pretty strong evidence that academia is biased against Republicans.

Comentários?

quarta-feira, abril 06, 2005

Leo Monasterio foi comer chucrute e já volta

O link é este e o local é Kiel, na Alemanha. Parece que o Leo foi tomar um chopp e comer um chucrute por conta da viúva para apresentar um artigo - que não é psicodélico - sobre econometria espacial. Alerta: nada tem a ver com o episódio III de Guerra nas Estrelas.

Aí embaixo a prova do crime...

Saturday, April 9, 2005, 14:15–15:00

Leonardo M. MONASTERIO, Univ. Federal de Pelotas, Rodrigo P. DE ÁVILA, Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul,
Economic Growth in Southern Brazil: Rio Grande do Sul (1939-2001)

Discussant: Laura EHRLICH, Kiel Institute for World Economics and Univ. of Tartu
E eu fui para a TV

Pois é. De vez em quando eu me arrisco. A entrevista durou uns seis minutos, coisa pequena, e tive de dar o recado para gente como a gente, ou seja, leigos.

Valeu a experiência.

Ministro Antônio Palocci anunciou o fim do acordo com o FMI, mas as metas irão continuar

terça-feira, abril 05, 2005

domingo, abril 03, 2005

Papa

Leo se pergunta se o mercado acertará. O links é este: http://www.oddschecker.com/betting/mode/o/odds/124960x/mbid/5714253

E a fonte é: Economia UFPel
Auto-economia do blog

Dos três articulistas deste blog, um não aparece com frequência, outro está indo para a Alemanha apresentar um artigo e o terceiro é este que vos escreve.

Afinal, qual o custo marginal de promover um blog que: (i) busca notícias e artigos inéditos e traz o link para o leitor; (ii) promove, ocasionalmente, polêmicas; (iii) divulga produção acadêmica de seus articulistas e eventuais conhecidos; (iv) constrói um conjunto de links que facilita a vida do leigo ou do iniciante em economia?

Os comentários, de forma geral na rede, são sempre frequentes em blogs que tratam apenas da vida pessoal do autor (diários mesmo) ou são grosseiros e mal educados quando se trata de política.

Juntando estes dois argumentos, mais a falta de tempo de meus co-articulistas e o meu próprio, eu pergunto: leitor, você vê algum benefício marginal neste blog?
Humor


Fonte: http://www.reason.com/hod/cartoon.cb040105.shtml
Clioecon

Há tempos o Leo (deste blog) começou este bom empreendimento: a página Clioecon.

Disse-me que quando estivesse pronta, eu poderia divulgar. O fato é que ele sumiu - ele anda ocupado e tal, mas mesmo assim anda bem mais desaparecido do que o normal - e não deu notícias. Também mudou um pouco a cara do blog da Economia da UFPel, tirando o link para este blog, o que, claro, deixa a gente meio chateado e pensativo: será que esta mudança é definitiva?

Não tenho a resposta. Mas espero que você, leitor, visite o Clioecon. É um baita bem público.
Leo Monasterio na imprensa

Leo (deste blog), em sua - eterna - luta pela razão:
Odontologia, economia e o desenvolver Pelotas


Em tempo: O Leo é do departamento de Economia da UFPel cujo blog, aliás, é link fixo aí ao lado...
Economistas brasileiros são desonestos ou apenas preguiçosos?

Como se fazia pesquisa acadêmica antes do advento e disseminação da internet? Bem, você consultava as bibliotecas e seus professores mais competentes. Uma monografia de final de curso de graduação, por exemplo, seria impensável sem uma boa resenha da literatura.

Ok, sabemos que Coase ou Marx são importantes. Mas e quando o tópico é mais específico? No mundo do "google" você obtém centenas, milhares de citações digitando palavras-chave mais ou menos genéricas. Para não se perder, novamente, você tem de buscar o conhecimento de alguém mais qualificado.

Mas o que dizer quando gente de primeira linha não cita os pioneiros? Um dos primeiros artigos sobre economia do crime no Brasil é do Ari (o do blog) com o Pablo (hoje, no Banco Mundial). Um dos primeiros artigos sobre metas de inflação - acho que até mesmo antes das metas - é de Ronald Hillbrecht (dele também é o primeiro artigo sobre Federalismo Preservador de Mercados em português). E quase nunca encontro gente citando-os em artigos correlatos.

Será que economistas acadêmicos se esqueceram de respeitar a ordem cronológica? Ou estão sendo desonestos e tentando se apoderar de idéias de outros economistas (lembrem-se do dito famoso de Keynes...) sem respeitá-los?

Há algo aqui que merece reflexão.

Ou o custo de se encontrar os artigos, digamos, dos "pioneiros" é muito alto, ou há um forte componente de baixa honestidade intelectual no mercado das idéias.

Palpites?
Câmbio e a balança comercial

O saldo da balança comercial depende de três fatores básicos: (i) o preço relativo das exportações e das importações, (ii) a renda mundial e (iii) o arcabouço institucional.

Se o aluno de economia quiser, pode, através do IPEADATA (link fixo ao lado), coletar dados de câmbio real e balança comercial. Achando a renda mundial (ou usando a criatividade da modelagem econométrica), melhor ainda. Mas e o arcabouço institucional?

Meu palpite - de que ele é importante - foi confirmado hoje, ao ler o excelente "O Estado de São Paulo". Você precisa assinar para ler toda a matéria, mas olhe o que diz um dos analistas mais famosos em comércio exterior do Brasil.

'Está na falta de uma reforma na legislação a fim de torná-la compatível com o regime de câmbio flutuante, eliminando o clássico viés de apreciação (da moeda nacional) que perdura desde as moratórias dos anos 80. Desde então, o objetivo da legislação tem sido antecipar o quanto possível e de forma compulsória a entrada de dólares decorrentes das exportações.' E Giannetti explica: 'O exportador é obrigado a entregar os dólares que recebeu num prazo que só agora foi ampliado para 210 dias. Ao mesmo tempo, o governo cria obstáculos para a saída de dólares. Quer retê-los ao máximo. A conseqüência é que temos um mercado imperfeito com prejuízos para os exportadores por conta da apreciação do câmbio.'

Se Giannetti (Roberto, não o Eduardo) está certo, o problema consiste em um mercado cujo funcionamento foi distorcido pela legislação. As perguntas interessantes são: (i) se a legislação atrapalha o mercado, porque ela perdura?;(ii) quem ganha e quem perde com esta legislação e, finalmente, (iii) qual a origem desta legislação?

Palpites?
Mais um artigo

Para quem não leu no "O Estado de Minas", aí vai o endereço para O FMI e as instituições. - Estado de Minas - MG
Um texto que realmente vale a pena

Um dos mais criativos economistas que conheço, embora não tão famoso: Byran Caplan.

The Economics of Szasz: Preferences, Constraints, and Mental Illness - Submitted to the Journal of Health Economics, March 2004.

Abstract: Even confirmed economic imperialists typically acknowledge that economic theory does not apply to the seriously mentally ill. Building on psychiatrist Thomas Szasz's philosophy of mind, the current paper argues that most mental illnesses are best modeled as extreme preferences, not constraining diseases. This perspective sheds light not only on relatively easy cases like personality disorders, but also on more the extreme cases of delusions and hallucinations. Contrary to Szasz's critics, empirical advances in brain science and behavioral genetics are largely orthogonal to his position. While involuntary psychiatric treatment might still be rationalized as a way to correct intra-family externalities, it is misleading to think about it as a benefit for the patient.