sábado, abril 24, 2004

Eis aí um mercado interessante

...e está livre até junho. Onde é? Como é? Bem, algumas dicas abaixo.

Prediction Market StrategyPage.com

StrategyPage's Prediction Market
"Many minds make quick work of uncertainty."

The StrategyPage.com Prediction Market is a game where you get to predict when events will happen and score points for predicting correctly.

Welcome to the BETA version of the game. We should be in beta until June 1st. Until that time you can participate for free.

Sponsor - The prediction market is being sponsored by Tom Clancy's Ghost Recon™. And over the course of the next few months we will be rewarding participants with Gold Editions of Ghost Recon™

The Market

If you look at the market page you will see that there are events followed by a date. The date is the date that the event will happen on or the date by which the event will happen. For example, if the event was “the Carolina Panthers will win the Super Bowl” then the date would be February 1, 2004. Another example could be “President Bush is re-elected”, then the date would be November 9, 2004.

To play the game you start out with a 2000 credits. You can then invest those credits in predicting that an event will occur by the date ( a Pro position), or invest the credits predicting the event will not occur by the date (a Con position).
Não compre baton...não compre baton...compre este livro!



Se eu fosse você, parava de comprar chocolate e comprava este livro.

Primeiro: é ótimo.
Segundo: é genial.
Terceiro: é ótimo, genial e te dá uma boa noção sobre os problemas da Econometria clássica relativamente ao que chamamos de LSE econometrics.

E, claro, a capa é bonita também. É um quarto bom motivo.
A ONU adora uma energiazinha atômica...

É sério. E é para o seu bem. Não acredita? Cheque esta interessante matéria: Yahoo! News - UN Uses Atomic Technology to Fight Malaria Mosquito.

Pesquisas como esta me chamam a atenção: nada de preconceitos. A energia atômica tem custos e benefícios como qualquer outra fonte de energia, né?
Se fosse um presidente não-petista, seria prepotência (I)

O presidente da República me surpreendeu. Socou a mesa! É o "Lula paz e amor" apelando? Pedirá o Leo a proibição do porte de punhos para fins de socos?

O Estado, quando não pode gastar, faz birra.

País difícil este....

Lula soca a mesa em reunião ministerial - Terra - Governo Lula

quarta-feira, abril 21, 2004

Após tantos anos...

...ainda é o meu herói. Leitor(a), este pessoal me faz rir há mais de 30 anos! E eu vejo, vejo, ....e continuo rindo! Melhor que o Diário Oficial e mais engraçado que propaganda do governo. Será que estou sempre a rir das mesmas piadas?

Bem, não sei. Mas o gênio do elenco e dos diretores é imbatível.

Você se lembra dele? Não? Já viu?


Mais material pode ser encontrado em: WouldYouBelieve.com.
Um outro mundo é possível...mas este talvez funcione (I)

Fora FMI, fora Banco Mundial!

Mas, fora por que? Há boas e más razões. Algumas, que nunca ouço nas ruas, estão neste polêmico artigo.
O bom Republicano

Todo mundo se lembra que até o massacre de 9-11, o governo Bush seguia numa política de deixar de lado suas intervenções mundiais. Se você não se lembra (eu me lembro bem, pois discuti com muita gente), Revel, no livro "Anti-americanismo - causas e inconsequência" pode lhe dar detalhes.

De qualquer forma, houve um republicano que também quis deixar de lado esta interferência norte-americana no resto do mundo (estranhamente, muitas ONGs pedem o contrário, querendo que o governo dos EUA mande dinheiro para famintos na África ou que assine tratados ambientais multilaterais). Seu nome? Robert A. Taft.

E onde você fica sabendo mais sobre isto? Aqui.

Boa leitura.
Oil for corruption

Mais novidades e opiniões sobre o que pode ser a mais nova prova de fracasso de uma idéia moralmente interessante.

1. The Myth of Oil for Food

2. Investigate the United Nations Oil-for-Food Fraud

E pensar que tinha brasileiro querendo ser escudo humano de Saddam....só rindo mesmo.
Você sabe mesmo Finanças?

Sabe? Sabe? Então leia estas Lecture Notes on Financial Calculus by Mark Thompson (2000) que estão aqui.

Se não entender, humm...esquece.
Um outro mundo é possível...só que ele não funciona (III)

As instituições brasileiras estão dando conta do país? Aparentemente não. A semana está sendo sangrenta para o governo de forma geral, esteja ele em Brasília (com jardins recém-pintados), Rondônia, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia.....(que horror, heim? As redações das páginas policiais dos jornais devem estar comemorando...)

1. Reconhecer garimpeiros será difícil, diz IML.

2. Encontradas 8 minas em favela do Rio.

3. MST invade mais uma fazenda produtiva.

Onde estão os cara-pintadas (os estudantes, não os índios) quando se precisa deles?
Oil-for-my-pocket

As suspeitas continuam. Vamos ver até onde estamos realmente vendo o primeiro caso (conhecido) de corrupção da mega-burocracia global ou não.

Channelnewsasia.com: "At least three senior UN officials may have looted millions of dollars from the aid programme that oversaw Saddam Hussein's oil sales in Iraq, ABC news reported on Tuesday, citing US and European intelligence sources.

Documents from Saddam's oil ministry linked the programme's director, Benon Sevan, to a payoff scheme that allowed some 270 foreign officials to deal in Iraqi oil at dramatically reduced prices, ABC news said."

terça-feira, abril 20, 2004

O porte de armas: o antigo duelo entre Leo e Shikida

Um dos argumentos não muito persuasivos - reconheço - mas de gente que pensa como eu está no "Notas" deste link.

Aproveite e veja a bela homenagem ao Og Leme, uma inspiração para a juventude que sabe aproveitar seu tempo aprendendo a viver.
Ainda a violência no campo

Lembra daquela história do estudo da igreja sobre violência no campo? Pois eu tenho mais um dado para se entender o problema.

Segundo o advogado Cândido Prunes, há uma categoria que teve um belo aumento em épocas de contenção de gastos. Confira aí embaixo.

Propriedades particulares são invadidas por agressivos movimentos ditos sociais, sob a desculpa da reivindicação de terras, ante a complacência dos poderes públicos. Pior ainda, mediante o financiamento da União, que aumentou o valor a ser dado a fundo perdido para cada família "assentada", de R$7.700,00 para R$16.100,00, um inédito aumento de 109%, segundo publicado no Diário Oficial de 14 de abril.
Apertem os cintos, as Instituições sumiram! (ou "Um outro mundo é possível, só que ele não funciona - II")

Eu não escreveria melhor que Alberto Oliva, grande filósofo e gente boníssima. Aliás, deixe-me ficar calado e indicar o link para você mesmo ler.

O Brasil está começando a exibir sintomas de esquizofrenia. Os principais responsáveis por isso são as autoridades. A mídia contribui por omissão. Não dá para relativizar direitos assegurados pela Constituição – como o direito à propriedade – alegando urgência social, a força maior das imperiosas necessidades dos desvalidos. Menos ainda para relativizar os direitos humanos. Nada mais deletério que revogar o direito à vida para justificar atrocidades cometidas por índios que barbarizam garimpeiros. Que índios, garimpeiros e sem-terra tentem fazer valer suas leis é até compreensível. O grave é autoridades, indignas da função que exercem, oferecerem justificativa para atos condenáveis. Direito à vida e à propriedade não podem ser assegurados ad hoc, isto é, em conformidade com discriminações sociais ou ideológicas. Sempre que se faz isso é para avacalhar as instituições. Muitos fazem isso imaginando que suas declarações e ações sejam a ante-sala da revolução. Na maioria dos casos o que de concreto conseguem é piorar o que está longe de ser bom.
O Império da Liberdade

Paul Johnson, o famoso historiador (famoso? Bem, no Brasil, nem tanto, embora já tenha uns dois ou três livros no mercado), tece alguns comentários algo otimistas sobre o futuro do mundo, com ou sem a ONU.

Mas não é um otimismo bobo. Vale a pena pela reflexão que suscita.

Em tempo, Paul Johnson não é norte-americano, é inglês.

Em um mundo globalizado, os EUA precisam prever o que seus inimigos irão fazer, buscar e destruir suas bases e desarmar os Estados que provavelmente os poderão ajudar. Chamo a isso ""imperialismo defensivo". É um tipo novo de imperialismo, mas inclui elementos do imperialismo velho. O documento 68 do NSC, de 1949, repudiava o imperialismo de maneira específica e significativa. Seu substituto vai necessariamente aderir ao imperialismo sob sua forma nova. Há razões convincentes pelas quais os EUA ocupam uma posição única para exercer esse tipo de autoridade global.

Goste ou não disto, há um ponto importante aqui: o novo inimigo usa a estratégia de se espalhar pelo mundo. E o discurso, bem, você leu no Yahoo (em português e em inglês) de ontem. O clérigo radical disse claramente à revista inglesa (o post está aí embaixo): "dividimos o mundo em fiéis e infiéis. E os últimos não valem nada".

Simples assim.
Federação Iraquiana e uma proposta alternativa

O experimento institucional que se iniciará em 30 de junho tem tudo para dar certo....também para dar com os burros n' água. O novo Iraque, pretende-se, será uma espécie de federação. Claro, uma federação é sempre mais bem-vinda entre cientistas políticos e economistas, do que estados unitários.

Entretanto, a questão institucional, diz o sr. Morse, está sendo deixada de lado. Sua proposta - cujo trecho reproduzo - é interessante. Se você for comentar esta proposta, leia, por favor, toda ela, clicando no trecho abaixo. Vale a pena porque instituições geram mais ou menos prosperidade. Logo, instituições são incentivos. E, claro, incentivos errados geram maior perda de bem-estar do que....

The most commonly espoused partition plan calls for a three-way partition of the state formerly known as Iraq, a "Kurdistan" in the north, a "Shiastan" in the south, and a "Sunnistan" in between. This article proposes something different. Neither the American-led coalition, nor even the larger international community should determine the borders of a set of Iraqi successor states. The people of Iraq should be the ones to decide where partition lines are drawn. The people of Iraq should be the ones to decide if partition lines need to be drawn at all.

Here is the plan. Sovereignty will not come to Iraq all at once. On June 30, Iraq will be divided into provinces, or occupation zones -- at different times and different places, both labels will be appropriate. There will be more than three zones, there will be at least 25, maybe as many as 100. Each zone will evolve towards civil government at its own rate. Some zones will need to be overseen using the rules of outright military occupation of a hostile nation. Other zones will be able to quickly establish full home rule, complete civil government in all matters except foreign policy and military affairs. Over six months, let's see how many zones can produce a local government that can rule without slaughtering a significant percentage of its own population, or stoning women for committing adultery, or burning the foreign nationals providing electricity and water.

Zones demonstrating the ability to live peacefully will be migrated towards full home rule. When enough provinces reach complete home rule, they will have important decisions to make. If enough zones decided to band together, they can form a state of their own. (There will have to be a few basic rules about a minimum number of provinces, or a minimum total population, and/or territorial contiguousness required to form a state.) They are free to welcome into their state other provinces that reach full home rule at a future time. Multi-province successor states may even reserve the right to join with other multi-province successor states.


Se eu fosse mais esperto no manejo do computador, faria um fórum a la "mini-ONU" para as pessoas tentarem administrar um Iraque destes. Seria uma bela experiência (como o Simcity, aquele bom joguinho de simulação da minha geração), principalmente para ver se funciona.

De qualquer forma, a proposta válida é da federação iraquiana, não a do mr. Morse. Mas isto não nos impede de pensar na proposta dele, certo?
Tiradentes

Com uma carga tributária tão alta, imagino o que fariam os inconfidentes no Brasil do século XXI?

Bom feriado.
Jagdish Bahgwati, quem é Jagdish Bahgwati?

Não, não, não um novo terrorista. É um bom economista. E aí vai um trecho de uma entrevista com ele, falando sobre o livre comércio e a agenda de direitos humanos mundo afora.


PAR: While most calls to curtail trading privileges are usually made by those with protectionist leanings who want to shelter domestic industries, the movement to end child labor seems a little more genuine. Can a compromise ever be reached between free traders and human rights groups? If so, what should it look like?

Bhagwati: I would say that, not just the reduction of child labor, but many social agendas are "genuine". But you generally devalue them by mixing them up with trade sanctions against the products made with child labor, for your allies in that game are always protectionists who are worried about the competition from their foreign rivals who use children at work. Besides, trade sanctions are hardly an effective way to truly address the problem. Then again, we have a right to ask: why are trade sanctions being used against child labor (a problem in the developing countries) and not against developed countries that exploit migrant labor, use sweatshops etc. as in the US itself? If we are to use trade sanctions to advance human rights and/or social agendas, I suggest that we use them symmetrically against all: sanctions, like doctors, should be sans borders! We need general principles here, not ad hoc measures that are directed at others. Human rights must necessarily be symmetric and universal, without playing favorites on behalf of the rich and powerful countries. Stones must be thrown at our glass houses, not just at other countries’: you devalue your moral cause if you throw stones at others’ glass houses while building a wall around your own, wittingly or unwittingly.
Todo direito de propriedade aos índios!

Roberto Fendt Jr., vice-presidente do IL-RJ (Instituto Liberal), em seu comentário do dia, chama a atenção para uma notícia cujos detalhes podem ser importantes. Reproduzo-o abaixo.

FUNAI e o direito de propriedade

Roberto Fendt*

Deu no jornal: "O presidente da FUNAI, Mércio Pereira, afirmou ontem que os índios cinta-larga, acusados do massacre de 29 garimpeiros na reserva Roosevelt, em Roraima, agiram em defesa de suas terras. Para Mércio, desde o ano passado, os índios, a FUNAI e a Polícia Federal vêm tentando, sem sucesso, expulsar da área os garimpeiros que insistem na extração de diamante dentro da reserva dos cinta-larga". E a notícia continua, com as palavras do Sr. Mércio Pereira:

"__ Nós sentimos muito pelos que morreram, pelas famílias enlutadas, por seus parentes. Mas nós também precisamos dizer ao povo brasileiro que os índios estão defendendo suas terras. Os garimpeiros estão completamente ilegais – afirmou Pereira."

Estaríamos diante de uma mudança radical na atitude do Governo diante da questão fundiária brasileira? É o que se depreende, tanto das palavras do presidente da FUNAI como da atitude da Polícia Federal no caso em questão.

O presidente da FUNAI, com toda razão, aponta que os índios têm todo o direito de defender sua propriedade – sem que se adjetive o direito de propriedade como, por exemplo, o uso social da propriedade, nas palavras do ministro Miguel Rosseto – diante de uma invasão ilegal, conforme as palavras do Sr. Mércio Pereira reproduzidas n’O Globo de hoje. Se depreende, da sua declaração, que o direito de propriedade da terra é sagrado o suficiente para que em sua defesa se lance mão de todo e qualquer recurso necessário para assegurá-lo – incluindo a chacina dos invasores ilegais, com o que, obviamente, não podemos concordar.

É também alvissareiro saber que a Polícia Federal, já agora há alguns meses, estava na área, procurando desalojar os invasores. É de se supor que assim proceda nos demais casos de invasões ilegais de propriedades, como, por exemplo, nas invasões ilegais no Pontal do Paranapanema ou nas fazendas da Veracel e da Klabin, onde se verificou inclusive destruição de plantações.

Que sirva esse evento, portanto, de advertência a todos aqueles que invadem propriedade alheia – o que, é claro, é sempre ilegal. Por uma questão de isonomia, é de se supor que as autoridades constituídas farão valer a lei para todos, garimpeiros ou não – simplesmente mandando a Polícia Federal desalojar invasores e evitando que os legítimos proprietários de terras também lancem mão de todo e qualquer recurso necessário para desalojar os invasores.

* Vice-Presidente do Instituto

segunda-feira, abril 19, 2004

Mugabe e o monopólio do mal

Robert Mugabe não é exatamente conhecido como um presidente democrata. Suas referências são, digamos, bastante ruins nos almanaques da História mundial.

Agora, o que me chama a atenção no discurso de celebração da independência que ele fez recentemente é seu temor, exatamente igual ao de Fidel Castro (ídolo de quem? heim? heim?), de que as pessoas saiam do país para trabalhar em outros lugares. Notem o trecho:

He castigated Zimbabweans who go overseas, especially to Britain to do menial jobs, leaving their home country "with so much land, so much fields to work on".

Parece aquele discurso socialista típico que exige do indivíduo que ele resolva um problema que o ditador e alguns amigos acham que é "social", antes de cuidar da própria vida. É a pretensão de que existe uma certa função de bem-estar social e, mais ainda, que o presidente é que é o sujeito esclarecido que a vê antes do pobre cidadão do Zimbabwe.

Eta vida difícil esta. Você é pobre e não pode sair do país porque há muito o que fazer para outros pobres que também querem sair do país. O paradoxo é facilmente resolvido: chama-se Mugabe.
Mugabe e o monopólio do mal

Robert Mugabe não é exatamente conhecido como um presidente democrata. Suas referências são, digamos, bastante ruins nos almanaques da História mundial.

Agora, o que me chama a atenção no discurso de celebração da independência que ele fez recentemente é seu temor, exatamente igual ao de Fidel Castro (ídolo de quem? heim? heim?), de que as pessoas saiam do país para trabalhar em outros lugares. Notem o trecho:

He castigated Zimbabweans who go overseas, especially to Britain to do menial jobs, leaving their home country "with so much land, so much fields to work on".

Parece aquele discurso socialista típico que exige do indivíduo que ele resolva um problema que o ditador e alguns amigos acham que é "social", antes de cuidar da própria vida. É a pretensão de que existe uma certa função de bem-estar social e, mais ainda, que o presidente é que é o sujeito esclarecido que a vê antes do pobre cidadão do Zimbabwe.

Eta vida difícil esta. Você é pobre e não pode sair do país porque há muito o que fazer para outros pobres que também querem sair do país. O paradoxo é facilmente resolvido: chama-se Mugabe.
A exploração multi-estatal do espaço continua

A estação espacial internacional continua de pé, ou melhor, apoiada no tripé EUA-Europa (que não os russos)-Rússia
Three astronauts prepare to blast off for ISS on Monday

E lá vamos nós para o espaço...

domingo, abril 18, 2004

Qual era o tamanho da economia informal brasileira em 2002? E a de Botswana?

Quer saber? Bem, a nossa foi maior. 39.8% da renda nacional líquida, comparativamente a 33.4% em Botswana.

O morro da Rocinha é aqui! E o marido da Rosinha também está aqui! E a estrela está pintada em Brasília. Credo!!! :D

Economy Characteristics - Comparative Data - Doing Business - The World Bank Group
Sim, é fato: muito governo pode impedir o "espetáculo do crescimento"

Texto em pdf.

Trade, Regulations, and Growth - Bineswaree Bolaky Caroline Freund*
University of Maryland The World Bank - March 2004

Abstract: Trade does not stimulate growth in economies with excessive regulation. We examine the effect of openness on growth using cross-country regressions on data from more than 100
countries. Results from levels regressions imply that increased openness is, if anything, associated with a lower standard of living in heavily-regulated economies. Growth regressions confirm that the effect of increased trade on growth is absent in highly regulated countries. Once we control for the effect of domestic regulation, the evidence that trade positively affects growth
is stronger than has been found in previous studies. Excessive regulations restrict growth because resources are prevented from moving into the most productive sectors and to the most efficient firms within sectors. In addition, in highly regulated economies, increased trade is more likely to occur in the wrong goods—i.e. goods where comparative advantage does not lie. The results imply that regulatory reform enhances the benefits of trade liberalization.


Gostou? Então vai lá e lê o texto. Depois conte ao seu amigo que não gosta de Economia.
Excelente entrevista

Meus alunos que, supõe-se, querem fazer um bom trabalho de final de semestre...e outros leitores interessados gostarão de ler esta página.

Globalization | Questions and Answers with David Dollar
É ele quem diz, não eu

Por que eles são terroristas? Bem, leia aí.

Yahoo! News - Militant Cleric Says Attack on London 'Inevitable': "'We don't make a distinction between civilians and non-civilians, innocents and non-innocents. Only between Muslims and unbelievers. And the life of an unbeliever has no value. It has no sanctity.'"
Oil-for-food ?

Um outro bom texto. Comece a ler e clique nele para ler o resto.

In quieter times, I once described Kofi Annan as a good man in a difficult job. That's a vast understatement today. Greatness is required now from the secretary-general if he is to rescue the United Nations from mounting threats to its reputation and effectiveness.

The most immediate peril to the U.N.'s good name rises from the scandal engulfing its oil-for-food program, which was long used by Iraq's Baathist regime to extort kickbacks from international oil traders. Those under-the-table payoffs helped Saddam Hussein break sanctions, fund weapons programs and build those obscenely gaudy palaces.

Whether U.N. personnel were directly involved in the corruption is a matter of dispute and of investigation. But the mechanics of the payoff scheme have been stripped bare in Baathist files uncovered in Baghdad by the Iraqi National Congress. Rep. Christopher Shays is conducting a House subcommittee inquiry and will hold hearings later this week.
Por que você deveria ler este artigo?

1. Porque meu irmão trabalha lá. :D
2. Porque trata de um assunto intereessante: o emprego de mão-de-obra por norte-americanos (em breve, aposto, vai ter gente querendo proibir os norte-americanos de contratar brasileiros inteligentes, afinal, não são eles "imperialistas neoliberais malvados"? Heim? Heim?)

Offshore Brasil: O dia em que a Lei de Gérson foi debugada
Segurança pública, malefícios privados...

Mais uma da Zero Hora de hoje. Entrevista com Ib Teixeira, que está chegando com livro novo na praça. Há alguns número interessantes (pode-se fazer reparos aos mesmo mas...) que nos dão uma idéia da eficiência do bem público "segurança". Adicionalmente, o gasto com segurança privada, relativamente ao gasto com segurança pública pode nos dar uma idéia melhor do custo de ineficiência do Estado. Terá Ib este número em seu livro? Não sei. Mas acho que vale a pena conferir.

"(...) o número de assassinatos no Brasil subiu 54.000 % em um século. Que o país gastou R$ 112 bilhões em 2001 com segurança pública e privada. E que o Rio é campeão nestes itens - mortes e custo dispendido com violência. Pesquisador por 23 anos da Fundação Getúlio Vargas, hoje aposentado, Teixeira acredita que os cariocas vivem num front e que os policiais enfrentam uma guerra que requer a presença de profissionais: o Exército.
Gestão privada, benefícios públicos (um "outro" outro mundo é possível...)

Esta interessante matéria mostra como é possível se administrar um município usando incentivos de mercado. Aparentemente, deu certo. Registre-se e leia o resto do artigo interessante. Vale a pena acompanhaar este experimento? Caramba, vale. Dá uma monografia de graduação para alunos de Economia.

Certamente, alunos gaúchos ganhariam muito em aprendizado. Eu, nestas horas, lamento não estar lá para visitar e conhecer esta verdadeira revolução no modo de gestão de um município. Davi, Rodrigo e todos os demais leitores do RS que estudam economia: vocês podem comentar mais sobre isto? Como é este município? O IDH? PIB per capita? Política? Saúde?

Qualquer comentário é bem-vindo.

Os 4 mil habitantes de Cotiporã, na Serra, testemunharam uma mudança radical na forma de administrar o município. As sete secretarias foram extintas, e todo o trabalho antes feito por servidores nas secretarias de Obras e de Saúde está agora a cargo de profissionais contratados por organizações geridas indiretamente pela prefeitura.
A sociedade "rent-seeking" vai à aula de educação física

Registre-se e leia a série - que se inicia hoje - de reportagens sobre a relação entre os bingos e os esportes.

Aparentemente, a Lei Zico gerou incentivos incorretos. Qual era a idéia? Vincular recursos dos bingos para estimular as federações esportivas. Houve algum desenvolvimento? Aparentemente, sim. Mas parece que as irregularidades estão aí, firmes e fortes.

A questão, então, é: o custo social desta lei é maior que o benefício?

Esporte ganha R$ 50 milhões e quebra no bingo - O lado obscuro das Federações
Considerando seriamente os insights da Economia Austríaca

Daniel Klein talvez seja mais conhecido do mundo acadêmico por um de seus artigos em Teoria dos Jogos (não me lembro a referência agora). Quando fui ao seminário da FEE sobre Austrian Economics, em 2002, encontrei, no trem, uma moça muito bonita. Vi a mala imensa dela e vi que desceu na mesma estação que eu. Com meu inglês horroroso, estabeleci comunicação. Falamos um pouco de Economia e ela me disse: "Um dos meus melhores professores é o Dan Klein. Você o conhece?"

Para minha sorte, sim, eu já o conhecia. Quando me interessei pelo problema do transporte coletivo ilegal (os famosos "perueiros"), acabei comprando um livro dele sobre o tema. Na verdade, ele tem uma proposta interessante para um sistema privado de transporte coletivo.

Ocorre que o prof. Klein também é um cara que leva a sério a teoria econômica austríaca. Hayek e Kirzner são nomes que economistas brasileiros não-heterodoxos (com honrosas exceções) não curtem muito pelo estúpido motivo de que não há uma equação em seus textos. O outro grupo, o dos heterodoxos (idem), também não curte porque eles "não são socialistas". Vale dizer: ninguém olha o ponto relevante do argumento científico que é o de ter uma idéia interessante que possa ser pesquisada.

Por isto é que li com alegria este artigo dele. Ok, pode-se dizer que falta econometria (e falta mesmo). Mas ele levanta um ponto simples: insights de gente como Hayek e Kirzner são importantes.

Falando em austríacos, claro, há uma tendência importante na área, vinda de gente boa como Peter Boettke e Dan Klein. Sinto isto desde o debate, em 1997 ou 1999 no Journal of Economic Literature entre o falecido Sherwin Rosen e Leland Yeager sobre a relação de amor e ódio entre a economia austríaca e o nosso mainstream.

Nestas horas, vários nomes me ocorrem: Ronald Coase, James Buchanan, Milton Friedman, Hayek.....é, tem muita gente que mudou nossa maneira de pensar, embora usasse pouca matemática. Qual é o ponto, Shikida?

O ponto é que a ciência deve ser construída a partir de idéias ou hipóteses interessantes (embora seja difícil definir isto, não importa, o inventor não sabe se o produto é interessante quando o inventa..embora o seja para ele). Matemática pesada sem idéias novas e verborragia extensiva e gratuita sem idéias novas são maneiras diferentes de dizer absolutamente nada de novo.

E isto, meu amigo e minha amiga, é o bem (ou mal) mais abundante da Terra.
Qual o impacto marginal de um economista na opinião pública?

Pergunta boa, né? As bobagens que você, estudante de Economia (e nós, economista) ouvimos por aí não são culpa apenas da cegueira ideológica. Há ignorância também.

De qualquer forma, será que somos influentes? O abstract abaixo é do texto de dois economistas, Skedinger e Johansson (formato pdf). Divirta-se.

We investigate the recent public debate on globalization and the extent of economist involvement. The study is limited to Swedish economists and the Swedish debate. Do free trade and free capital movements contribute to economic growth and wealth, or do regulations and government controls perform better? Some countries have chosen free trade, others protectionism. Evaluating and spreading research results about these policy experiments should be a prime concern for economists.