quinta-feira, maio 19, 2005

Você não tem medo de concorrência?

Então participe desta edição do Prêmio Luis Eduardo Magalhães. Temas: “Desenvolvimento: um desafio da política ou da economia?” e “Partidos políticos e organizações não-governamentais: paralelas ou encruzilhadas?”

O regulamento está aqui e a data de entrega é: 30.11.2005.

Se eu fosse aluno de graduação, com o que aprendi ao longo destes anos, modéstia à parte, teria um bom trabalho para concorrer em qualquer um dos temas. Mas, também ao longo dos anos, lecionando, eu aprendi o óbvio: não adianta querer que o aluno faça um bom trabalho. Ele tem de querer. Por isto, de algum tempo para cá, eu prefiro esperar para ver até que ponto o aluno realmente se interessa pelo tema. Idéias boas são muito valiosas para serem alocadas de forma ineficiente...

Se você é um dos interessados, não fique aí parado. Vá correndo pensar sobre como fazer isto. Mostre a seu professor e a seus amigos que você é um cara de valor (= você tem, realmente, idéias próprias)! Não é difícil. Você só precisa se lembrar dos 99% de transpiração com o 1% de inspiração.

Boa sorte.
Bolívia vence o imperialismo!

"Após anos de luta contra o grande capital explorador brasileiro, a Bolívia deu um basta!"

Para quem curte esta história de "imperialismo", nada melhor do que pedir a total retirada da imperialista Petrobrás da Bolívia. Claro, jogar ovos em escritórios da multinacional brasileira é um segundo passo.

Irônico, não? O que impressiona é que nem com tudo isto velhos fanáticos se curvam à ciência e preferem se agarrar a conceitos que, realmente, são abstratos e não explicam a realidade.

Link: Primeira Leitura : Leia : Petrobras vai adiar investimentos na Bolívia
Mais Governo = Menos caridade

Eis aí um tema que muita gente acha polêmico (mais um...). A teoria é um tanto quanto óbvia mas eu nunca havia visto um teste empírico. Bem, aí está um bom exemplo: Faith-Based Charity and Crowd Out during the Great Depression.

E lembre-se: dia 20 de maio, comemore (ou no dia 21) o fim da servidão este ano e torça para que o governo não coma mais de sua renda (como fazer caridade neste caso? Só se for mágico...) ano que vem. Aliás, torça e fique esperto, como o povo do movimento anti-MP232 foi. Senão...
20 de Maio!

Ano passado este blog foi o primeiro a divulgar a medida do "Tax Freedom Day" para os brasileiros. A medida havia sido feita pelo IL-RS.

Neste ano, segundo o IBPT, a data é 20.05. Quer entender mais? Dê uma olhada na matéria. Caso queira uma série histórica mais longa, consulte este artigo.

quarta-feira, maio 18, 2005

Kero Coco

Após dois dias de uma braba desidratação, descobri os prazeres da água de coco. Aliás, eu já gostava. Agora, mais um pouco. E os caras ainda têm umas receitas bem engraçadas.

Enfim, nada como uma água de coco quando você está para morrer... :-)
Quantificando barreiras não-tarifárias

Quando alguém me pergunta: "Professor, eu tenho de fazer uma monografia, não uma tese, né?" , eu costumo lembrá-lo de que, antigamente, aprender a ler ou escrever era um privilégio dos ricos. Com o tempo, a escrita e a leitura se difundiram e, hoje, não saber ler ou escrever é até motivo de vergonha.

Pois bem. Assim também ocorre em economia. Antigamente, modelos ARIMA ou mesmo raízes unitárias eram apenas alvo de teses ou dissertações. No IBMEC, pelo menos aqui em Minas, isto é tópico de programa de disciplina e, portanto, passível de uso.

Cada vez mais, conhecimentos - outrora avançados - são disponibilizados a gente mais nova. Talvez este pessoal não tenha tanta maturidade (ao contrário do que vejo, por exemplo, aqui), mas falta de maturidade não é desculpa. Por que? Ué, o mesmo cara que tem 16 anos diz que é maduro o suficiente para eleger alguém que influenciará a vida de todos na comunidade. Porque não seria, ele também, maduro o suficiente para usar um modelo ARIMA?

A dica de hoje está aqui: Quantificação dos efeitos das barreiras não-tarifárias sobre as exportações brasileiras de carne bovina.

terça-feira, maio 17, 2005

Humor


Fonte: http://hogan.ohio.com/ohio/bok/album/show.php3?id=1834
Lei da Crença Proporcional

...ou algo similar. Leia em: TCS: Tech Central Station - The Law of Proportionate Belief.
Medo e governo

Eis um bom texto: The Political Economy of Fear - Mises Institute.

E, claro, destaque para a nota de rodapé número 3: "(...) the ruler does so when the present value of the expected additional tax revenue he will be able to collect from a more productive population exceeds the current cost of the investment that renders the people more productive. See also the interpretation advanced by Bates (2001, 56-69, 102), who argues that in western Europe the kings entered into deals with the merchants and burghers, trading mercantilist privileges and "liberties" for tax revenue, in order to dominate the chronically warring rural dynasties and thereby to pacify the countryside. Unfortunately, as Bates recognizes, the kings sought this enlarged revenue for the purpose of conducting ever-more-costly wars against other kings and against domestic opponents. Thus, their "pacification" schemes, for the most part, served the purpose of funding their fighting, leaving the net effect on overall societal well-being very much in question. Both Olson and Bates argue along lines similar to those developed by Douglass C. North in a series of books published over the past four decades; see especially North and Thomas 1973, and North 1981 and 1990."

domingo, maio 15, 2005

Atribuída a Ronald Reagan

"Government's view of the economy could be summed up in a few short phrases: If it moves, tax it. If it keeps moving, regulate it. And if it stops moving, subsidise it".